Joia da Princesa: Estádio deverá ser liberado para jogos profissionais a partir de fevereiro
Hoje, cerca de 70% das melhorias já foram concluídas, e uma vistoria da Federação está agendada para o dia 3 de fevereiro.
O Estádio Joia da Princesa enfrenta desafios estruturais e administrativos que têm gerado repercussões no cenário estadual. Recentemente, a partida entre Jacuipense e Bahia, válida pelo Campeonato Baiano, precisou ser transferida para Alagoinhas devido às condições inadequadas do gramado e da infraestrutura. Emerson Britto, superintendente de esportes do município, falou ao programa De Olho na Cidade sobre as ações emergenciais realizadas e os planos para a gestão do estádio.
Segundo Britto, ao assumir o cargo, a situação do Joia da Princesa era alarmante. “Nos deparamos com um gramado em condições críticas, além de problemas na estrutura do alambrado, refletores e muita sujeira na parte interna e externa do estádio. Não quero entrar em detalhes sobre os motivos, mas no dia 2 de janeiro o estádio de fato não estava apto para receber partidas”, afirmou.
A Federação Bahiana de Futebol chegou a sinalizar, inicialmente, a possibilidade de liberar o Joia para jogos, mas, após análise detalhada, concluiu que o gramado não reunia condições para partidas profissionais.
“Em uma reunião virtual com representantes da Federação e do Jacuipense, ficou decidido que o gramado não tinha condições, mesmo com os esforços feitos em outras áreas”, destacou.
A empresa responsável pela manutenção foi acionada, apesar de atrasos nos repasses, e iniciou a revitalização do gramado.
“Desde o dia 3 de janeiro, estamos trabalhando intensamente. Problemas como tubos quebrados e aspersores danificados no sistema de irrigação foram solucionados pela Secretaria de Obras, enquanto outras demandas estruturais tiveram apoio de equipes do município”, explicou Britto.
Hoje, cerca de 70% das melhorias já foram concluídas, e uma vistoria da Federação está agendada para o dia 3 de fevereiro. “Acreditamos que, a partir do dia 4, o Joia estará liberado para jogos profissionais”, projetou o superintendente.
Apesar dos avanços, Britto reconhece que o Joia da Princesa é um estádio antigo e que enfrenta desafios contínuos. Ele relembrou que, em anos anteriores, o baixo número de partidas realizadas inviabilizava investimentos mais robustos.
Uma proposta que retorna ao debate é a instalação de grama sintética, vista como uma solução prática para o clima do interior baiano.
“Quando José Ronaldo era prefeito, essa ideia foi discutida em audiência pública, mas houve resistência de segmentos esportivos. Hoje, o cenário é outro. Estamos avaliando alternativas, incluindo uma possível parceria público-privada (PPP), e levaremos a proposta ao prefeito”, revelou Britto.
O superintendente destacou o compromisso da atual gestão em garantir que o Joia da Princesa continue sendo uma referência esportiva para Feira de Santana e a Bahia.
“A prefeitura tem trabalhado para resolver os problemas do estádio, entendendo sua importância para o esporte e para a cidade. Vamos definir os próximos passos para que o Joia possa ser bem gerido e utilizado com frequência pelos clubes”, concluiu.