Bahia

Enterrados na Bahia os corpos de duas vítimas do acidente com 41 mortos na BR-116, em Minas Gerais

Sepultamentos ocorreram em Barra do Choça, no sudoeste do estado

25/12/2024 18h59
Enterrados na Bahia os corpos de duas vítimas do acidente com 41 mortos na BR-116, em Minas Gerais
Foto: Reprodução/TV Sudoeste

Foram enterrados, nesta quarta-feira (25), em Barra do Choça, no sudoeste da Bahia, os corpos de Robson dos Santos, de 43 anos, e Josemar do Carmo Ribeiro, de 47. Eles são duas das 41 vítimas do acidente na BR-116, trecho da cidade de Teófilo Otoni, no estado de Minas Gerais.

O corpo de Robson dos Santos foi sepultado no Cemitério Municipal de Barra do Choça. A despedida foi marcada por muita comoção de familiares e amigos.

O baiano trabalhava há um ano em São Paulo, no setor da construção civil. Ele iria passar o Natal com a família e ver a mãe, que está com problemas de saúde.

A irmã de Robson, Elisangela dos Santos, disse que o irmão se comunicava com a família durante a viagem, quando parou de responder mensagens.

“Estava mandando mensagem para ela [mãe], dizendo que vinha vê-la. Quando saiu de lá mandou mensagem para todo mundo, para namorada dele. Depois, parou de dar notícias. Foi quando chegou a notícia do acidente”, relembrou.

Segundo Zenilton dos Santos, pai de Robson, o filho tinha o desejo de voltar à Bahia para ficar mais perto da família. “Ele falou que ia arrumar um trabalho na barragem para ficar trabalhando aqui”, disse.

Para o pai, agora fica a lembrança do filho e dos bons momentos que viveram juntos.

“Ele foi um homem muito honrado para mim, na cidade que ele foi criado, um cidadão de bem. Ele fez muita amizade”, relatou o pai.

A despedida de Josemar do Carmo Ribeiro também foi marcada por muita comoção, no Cemitério Municipal de Barra do Choça. Ele deixa dois filhos.

Josemar tinha completado 47 anos no dia 15 de dezembro, seis dias antes do acidente. A expectativa era chegar à Bahia para celebrar o aniversário e o Natal junto da família, conforme disse a sobrinha Eliane Ribeiro.

“Minha avó tinha feito o almoço para esperar ele chegar. É muito doído, sabe? Todo mundo sabe que ele era uma pessoa maravilhosa, sorridente, carismático e acolhedor. Queria a casa dele sempre cheia, era um prazer ter a família reunida, era motivo de festa para ele”, detalhou.

A alegria de Josemar era uma de suas marcas. Ele morava há seis meses em São Paulo.

“Ele estava trabalhando e veio só passear para voltar de novo para continuar [a vida], mas não vai continuar”, disse a sobrinha.

G1 Bahia

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