“Espero que o próximo presidente busque resgatar a credibilidade da Câmara”, afirma José Carneiro após desistir de candidatura
Ele destacou os desafios enfrentados durante o processo de articulação política e fez um apelo para que o próximo presidente se comprometa com o resgate da credibilidade da instituição junto à sociedade.
O vereador José Carneiro Rocha (União Brasil) anunciou sua retirada da disputa pela presidência da Câmara Municipal de Feira de Santana. Ele destacou os desafios enfrentados durante o processo de articulação política e fez um apelo para que o próximo presidente se comprometa com o resgate da credibilidade da instituição junto à sociedade.
“Antes mesmo da viagem do prefeito eleito José Ronaldo, eu estava com um grupo muito forte de apoio, com seis vereadores comprometidos e mais dois ou três apalavrados. Mas, durante a viagem, alguns acontecimentos minaram minha candidatura. Vereadores que estavam comigo decidiram apoiar outros nomes”, explicou.
Apesar do cenário, o vereador fez questão de agradecer aos colegas que mantiveram apoio até o fim: Jorge Oliveira, pastor Edvaldo Lima e Pedro Américo. “Esses três mostraram lealdade e confiança. A eles, minha gratidão de coração”, ressaltou.
Zé Carneiro comparou o processo atual com a eleição de 2021, apontando similaridades nas articulações. “A eleição agora é idêntica àquela de 2021. Eu não tenho como competir nesses moldes, nem me sentiria confortável participando de uma campanha assim. Por isso, decidi liberar meus apoiadores para escolherem outra candidatura”, afirmou.
Mesmo fora da disputa, o vereador destacou o que considera fundamental para a nova gestão da Casa. “O que eu espero do próximo presidente é que ele busque resgatar a credibilidade da Câmara junto à sociedade. Esse, para mim, é o principal objetivo”, declarou.
Zé Carneiro reforçou que sua decisão de se retirar não afeta sua convivência com os colegas. “Tenho respeito e admiração por todos. Fiquei triste com algumas mudanças de posicionamento, mas isso faz parte do jogo político”, pontuou.
Sobre a possibilidade de uma reviravolta, o vereador foi realista. “Se os colegas decidirem voltar atrás, meu nome está à disposição. Mas acho isso muito difícil. Não vivo de ilusões”, concluiu.