Impasse territorial entre Feira e São Gonçalo permanece sem decisão na Assembleia
A cobrança é do vereador Jhonatas Monteiro (PSOL) que, na sessão de terça (26), mencionou a existência de um projeto, “parado desde 2017”
O processo de divisão territorial entre Feira de Santana e São Gonçalo dos Campos, que envolve comunidades do Parque Viver e Jardim Aliança, precisa ser concluído pela Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) e transmitido à população. A cobrança é do vereador Jhonatas Monteiro (PSOL) que, na sessão de terça (26), mencionou a existência de um projeto, “parado desde 2017”, que regulariza o limite entre os municípios. Sete anos depois, ele reclama que os moradores das localidades envolvidas na polêmica ainda sofrem para ter acesso aos serviços públicos, como iluminação e limpeza: “as pessoas vivem em meio à negação do básico da cidadania”.
Jhonatas Monteiro lembra que as questões envolvendo a divisão territorial entre Feira de Santana e São Gonçalo tiveram início há décadas, quando a Princesa do Sertão se expandiu para a região. Embora as comunidades de Parque Viver e Jardim Aliança integrem o município vizinho, conforme a redefinição de limites territoriais fundamentada na Lei 12.057/11, moradores dizem que desejam que a área passe a integrar Feira de Santana “pelo sentimento de pertencimento”.
A situação, segundo o vereador, já foi alvo de diversos levantamentos e estudos, no entanto, após chegar à ALBA, o processo “nunca mais voltou para a luz do dia”. Empresário, o vereador Galeguinho (UB) disse que participou da construção de empreendimentos residenciais na região e que, na época, os impostos foram pagos ao município de São Gonçalo. Ele diz que o território pertence àquele Município, porém, cerca de 90% dos moradores são feirenses, trabalham ou estudam em Feira de Santana, motivo do impasse.