Dia Mundial de Combate à Poliomielite: Coordenadora da Vigilância Epidemiológica reforça a importância da vacinação
Vacinação completa é fundamental para manter a erradicação da paralisia infantil no Brasil
No Dia Mundial de Combate à Poliomielite, celebrado nesta quinta-feira (24), a coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Feira de Santana, Carlita Correia, destaca a importância da conscientização sobre os perigos da doença e o papel essencial da vacinação para manter a erradicação da poliomielite no Brasil. Em entrevista ao programa Cidade em Pauta, Carlita trouxe informações atualizadas sobre o esquema vacinal e mudanças recentes promovidas pelo Ministério da Saúde.
“A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença perigosa, que pode não apenas causar sequelas graves, mas também levar à morte. A melhor forma de manter a erradicação da doença é através da vacinação completa”, destacou Carlita.
Ela explicou que o esquema vacinal contra a poliomielite começa cedo: “A criança deve receber a vacina a partir dos dois meses de idade, com doses aos quatro e seis meses e é fundamental que esse esquema seja seguido corretamente, pois a vacinação incompleta expõe a criança à doença.”
Carlita também anunciou mudanças significativas no calendário vacinal. Desde 27 de setembro, o Ministério da Saúde deixou de utilizar a vacina oral (VOP), popularmente conhecida como a “vacina de gotinha”. “Agora, a vacina utilizada é a VIP, que é injetável. Embora a forma de aplicação tenha mudado, a eficácia no combate à doença permanece a mesma”, explicou.
A VIP será usada exclusivamente em todo o Brasil, e a recomendação atual é que todas as crianças sigam o esquema primário de vacinação aos dois, quatro e seis meses de vida, com reforços posteriores.
A coordenadora ressaltou a importância de os pais estarem atentos às novas orientações. “É necessário que todos fiquem alertas, garantindo que as crianças recebam todas as doses da vacina. A prevenção é a chave para continuarmos protegidos contra a poliomielite”, concluiu Carlita.