Polícia

Seap deflagra megaoperação no Conjunto Penal de Feira de Santana, o maior do Estado

A Angerona conta com a atuação de mais de 250 policiais e é coordenada pela Seap através Superintendência de Gestão Prisional

21/10/2024 06h15
Seap deflagra megaoperação no Conjunto Penal de Feira de Santana, o maior do Estado
Foto: ASCOM SEAP

A Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP) realiza nesta manhã a Megaoperação Angerona, no Conjunto Penal de Feira de Santana (CPFS), maior Unidade Prisional do Estado da Bahia, com cerca de 1.950 presos, distribuídos em 11 pavilhões. As ações são integradas com os departamentos de inteligência da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), da Secretaria da Segurança Pública (SSP/BA) e do Ministério Público da Bahia (MP-BA).

A operação recebeu o nome de Angerona em referência à deusa do silêncio, com o objetivo de cortar a possível comunicação entre criminosos intra e extra muros.

Operações desse porte trazem, comprovadamente, a diminuição nos índices de criminalidade em Feira de Santana e cidades vizinhas, desarticulando o crime organizado.

A Angerona conta com a atuação de mais de 250 policiais e é coordenada pela Seap através Superintendência de Gestão Prisional (SGP), com a atuação de Policiais Penais do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (GEOP), Central de Monitoração Eletrônica de Pessoas (CMEP), a Coordenação de Monitoramento e Avaliação do Sistema Prisional (CMASP), além dos Policiais Penais Ordinários.

As ações contam também com a atuação do Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (GAECO/MP-BA), Companhia Independente de Polícia de Guarda de Feira de Santana (CIPG), Esquadrão de Polícia Montada de Feira de Santana, o Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), Rondesp-Leste, Grupamento Aéreo (Graer/PMBA), Companhia Independente de Policiamento Especializado (CIPE / Leste) e equipes da Polícia Civil.

Com o desenvolvimento dessa operação de grande porte, espera-se fortalecer a segurança pública e a integridade do sistema prisional, garantindo maior controle sobre os internos e contribuindo para a redução das atividades criminosas que possam ter origem no interior das Unidades Prisionais.

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