Zé Neto discute futuro da Câmara e estratégia de oposição após eleições municipais
Durante o encontro, ele abordou a nova composição da Câmara Municipal e as implicações para sua futura atuação política.
Na manhã desta segunda-feira (07), Zé Neto (PT), candidato a prefeito de Feira de Santana pela Coligação “Pra Fazer o Futuro Acontecer”, realizou uma coletiva de imprensa para discutir os resultados das Eleições Municipais de 2024. Durante o encontro, ele abordou a nova composição da Câmara Municipal e as implicações para sua futura atuação política.
Zé Neto respondeu a questionamentos sobre a participação dos vereadores aliados em sua campanha e o desempenho de figuras como Jhonatas Monteiro, que, apesar de ter recebido uma votação significativa, não conseguiu ser reeleito.
“Primeiro, precisamos enfrentar as fraturas e entender como ficará a nova composição da Câmara. A perda de Jhonatas é uma pena, ele era um vereador muito qualificado e fez um trabalho especial pela cidade. Fiquei triste ao ver sua derrota, que não foi devido a ele, mas à conjuntura política que levou a isso”, afirmou.
Ele também comentou sobre a importância de estar presente na Câmara Federal, mesmo em períodos eleitorais, e justificou sua ausência temporária durante o processo: “Nunca tive a necessidade de tirar licença, porque no período eleitoral a Câmara acaba esvaziando. Eu tinha trabalho em Brasília e muitos projetos para resolver por lá”.
O candidato também refletiu sobre o atual clima político em Feira de Santana, mencionando que a cidade vive um momento de polarização e que seu objetivo é construir uma oposição madura e equilibrada.
“Estamos em um momento delicado, com a cidade dividida por mil votos no segundo turno. É fundamental dialogar com as forças que estão dispostas a fazer oposição para que possamos atuar de forma eficiente e em benefício da população”, disse.
Zé Neto finalizou destacando sua disposição em continuar contribuindo para o desenvolvimento de Feira de Santana, ressaltando o apoio recebido nas comunidades e pelos movimentos sociais.
“Fui bem recebido nos bairros e acolhido pelos movimentos sociais e empresariais. Tenho a obrigação de fazer o meu melhor pela cidade”, concluiu.