Flifs 2024: Seis dias de cultura, literatura e resistência em Feira de Santana
Após seis dias intensos de atividades, de 27 de agosto a 1º de setembro, a Flifs trouxe uma programação diversificada que encantou o público e destacou as narrativas femininas como tema central deste ano.
A Feira do Livro e Festival Literário e Cultural de Feira de Santana (Flifs) encerrou mais uma edição de sucesso, reafirmando seu papel como um importante evento de fomento à cultura e democratização do acesso à leitura e literatura na região. Após seis dias intensos de atividades, de 27 de agosto a 1º de setembro, a Flifs trouxe uma programação diversificada que encantou o público e destacou as narrativas femininas como tema central deste ano.
“Nosso Festival Literário e Cultural de Feira de Santana finalizou depois de seis dias de intensas atividades uma programação robusta”, afirmou a coordenadora do evento, professora Rita Brêda. Ela ressaltou o impacto do festival como espaço de aglutinação de pessoas, projetos e sonhos, destacando a importância de iniciativas que promovam a cultura local e regional.
A Flifs 2024 contou com uma vasta programação, incluindo contações de histórias, encontros com escritores, mesas-redondas e a Praça do Cordel, que reuniu mais de 28 cordelistas da Bahia e de outros cinco estados.
“Tivemos mais de 130 livros lançados entre as sessões de lançamento e nos stands, onde os autores puderam dialogar com o público”, comentou Rita Brêda, destacando a interação entre escritores e leitores como um dos pontos altos do evento.
Um dos espaços de destaque foi a Arena Flifinha, batizada em homenagem a Marilene Brito, que proporcionou momentos mágicos para crianças e adultos, com apresentações de teatro, música, dança e literatura. O festival também movimentou a comercialização de livros, tanto pela política do vale-livro quanto pelas vendas realizadas diretamente aos visitantes.
“Os pais e adultos que estiveram presentes aumentaram seu acervo literário, contribuindo para a formação de novos leitores”, destacou a coordenadora.
A programação musical do festival foi outro ponto de destaque, com shows de artistas locais, como Quixabeira da Matinha, Maryzelia e Carol Pereyr, além de bandas de fora, como Trilogia do Reggae e Calango Tião. O evento encerrou com chave de ouro no domingo, com apresentações da banda Didac e Larissa Luz, que emocionaram o público.
“Encerramos um festival que teve como título de tema ‘As Narrativas Femininas, Histórias para Resistir’. Foi um momento de muita emoção e celebração da força feminina”, ressaltou Rita Brêda.
O festival também expandiu seus horizontes, ocupando diferentes espaços da cidade, como o SESC, o Cuca, a Biblioteca Monteiro Lobato e o Centro de Educação Inclusiva, todos com atividades intensas e diversificadas.
“A Flifs mostrou sua capacidade de mobilização e deixou uma sementinha de inspiração em cada estudante, em cada convidado. O festival desperta a ideia de que todos podemos ser leitores, escritores, artistas”, refletiu a coordenadora.
Com um sentimento de gratidão, a professora Rita Brêda agradeceu a todos que acreditaram no projeto e contribuíram para o sucesso da Flifs 2024.
“Encerramos com grande estilo e com a sensação de que foi um evento exitoso. Já estamos pensando no próximo, em 2025, com a certeza de que a Flifs continuará cumprindo seu papel de fomento e resistência cultural”, concluiu.
A Flifs 2024 foi, sem dúvida, um marco na agenda cultural de Feira de Santana, deixando um legado de cultura, conhecimento e inspiração para todos os participantes.
*Com informações do repórter Robson Nascimento
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