Candidato a vice-prefeito, Franklin Franco, critica burocracia em Feira de Santana e promete desburocratização para impulsionar investimentos
Ele abordou os desafios enfrentados pelos empreendedores devido à complexidade e demora na obtenção de licenças e autorizações, o que, segundo ele, afasta investimentos e limita o crescimento econômico de Feira de Santana.
Durante a série de entrevistas com os candidatos a vice-prefeito de Feira de Santana, Franklin Franco, que compõe a chapa de Carlos Medeiros (NOVO), destacou a necessidade urgente de desburocratizar o processo empresarial na cidade. Em entrevista ao programa De Olho na Cidade da Rádio Sociedade News, Franklin, que também é contador, abordou os desafios enfrentados pelos empreendedores devido à complexidade e demora na obtenção de licenças e autorizações, o que, segundo ele, afasta investimentos e limita o crescimento econômico de Feira de Santana.
Franklin iniciou sua fala destacando a importância de Feira de Santana no cenário logístico nacional, mencionando que a cidade possui o oitavo maior polo logístico do Brasil, com 29 galpões e mais de 100 mil metros quadrados construídos. No entanto, ele criticou o tempo excessivo que as empresas levam para conseguir as liberações necessárias para se instalarem na cidade.
“Quando uma empresa vai se instalar aqui, são quatro, cinco, seis meses para conseguir uma liberação da prefeitura. Existe uma legislação municipal, estadual e federal, e muitas vezes elas entram em conflito, o que gera mais complicações”, explicou.
Um ponto de destaque na entrevista foi a crítica de Franklin à atuação da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano na análise de projetos de pânico e incêndio, que, segundo ele, deveria ser uma responsabilidade exclusiva do Corpo de Bombeiros.
“A competência de análise de projeto de pânico e incêndio é do Corpo de Bombeiros. Por que a prefeitura tem que analisar esses projetos e fazer vistorias se quem apaga fogo é o bombeiro, não a prefeitura? Isso só atrasa a vida dos empreendedores”, questionou.
Franklin também apresentou dados sobre o cenário empresarial de Feira de Santana, destacando a quantidade de empresas e microempreendedores na cidade.
“Feira de Santana tem 1.584 empresas, 35.796 microempreendedores individuais, 23.946 microempresas e 3.038 sociedades anônimas com capital fechado. Esses números mostram o potencial da cidade, mas também evidenciam a burocracia que impede que esse potencial seja totalmente aproveitado”, afirmou.
O candidato a vice-prefeito criticou a falta de agilidade e a burocracia na SEDUR, mencionando que muitas atividades de baixo risco que poderiam ser dispensadas de alvarás ainda enfrentam entraves desnecessários.
“A SEDUR não segue a Lei de Liberdade Econômica, que dispensa alvará para mais de 400 atividades de baixo risco. Isso precisa mudar”, defendeu.
Franklin Franco reforçou o compromisso do Partido Novo em desburocratizar Feira de Santana, criando um ambiente mais favorável para a instalação de novas empresas e o crescimento das que já estão na cidade.
“O Partido Novo vai tirar a burocracia para atrair empresas, fazer as que já estão aqui crescerem, gerarem empregos e renda, e assim melhorar a qualidade de vida da população. Esse é um dos nossos propósitos”, concluiu.
Franklin Franco é da área contábil, sendo um dos primeiros filiados do partido NOVO em Feira de Santana, se envolvendo na política desde os anos 2000, mas sem pleitear um cargo eletivo até as eleições de 2024.