Com mais 9.614 vagas em julho, Bahia contabiliza 64.696 novos empregos no ano
O saldo de julho no território baiano foi superior ao de junho (+9.514 postos) e o terceiro maior do ano
Em julho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 9.614 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 83.823 admissões e 74.209 desligamentos. Trata-se do sétimo mês seguido com saldo positivo. De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
O saldo de julho no território baiano foi superior ao de junho (+9.514 postos) e o terceiro maior do ano. Além disso, foi superior ao do mês de julho do ano passado (+4.975 postos).
Com o saldo de julho, a Bahia passou a contar com 2.116.991 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,46% sobre o quantitativo do mês imediatamente anterior. O município de Salvador, ao registrar um saldo de 1.383 postos de trabalho celetista, contabilizou 660.985 vínculos, um aumento de 0,21% sobre o montante de empregos de junho.
Todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo positivo em julho. O segmento de Serviços (+5.297 vagas) foi o que mais gerou postos, seguido da Indústria geral (+2.009 vínculos), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.129 empregos), Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+1.016 postos) e Construção (+163 vagas).
No mês, o Brasil computou um saldo de 188.021 vagas, enquanto o Nordeste registrou 39.341 novos postos – representando variações relativas de 0,40% e 0,51% comparativamente ao estoque do mês anterior – a Bahia (+0,46%) exibiu um aumento relativo do estoque de vínculos maior do que o do país e menor do que o da região nordestina.
Das 27 unidades federativas do território nacional, apenas o estado do Espírito Santo (-1.029 vagas) registrou saldo negativo no mês. A Bahia, com 9.614 novos postos, exibiu o sexto maior saldo do país. Em termos relativos, com variação percentual de 0,46%, a unidade baiana situou-se na 13ª posição.
No Nordeste, em julho, todos os nove estados experimentaram alta do emprego formal. Em termos absolutos, a Bahia (+9.614 postos) ocupou a primeira colocação na geração de vagas entre as unidades nordestinas no mês. Em termos relativos, por outro lado, o estado baiano (+0,46%) situou-se na sexta posição no território nordestino.
Na Região Nordeste, no que concerne à geração de postos em julho, a Bahia (+9.614 vínculos) foi seguida pelos estados de Pernambuco (+7.578 postos), Rio Grande do Norte (+5.774 vagas), Paraíba (+4.389 vínculos), Ceará (+3.488 postos), Alagoas (+2.946 postos), Maranhão (+2.573 vagas), Piauí (+1.715 empregos celetistas) e Sergipe (+1.264 vagas).
Do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, o estado do Rio Grande do Norte (+1,12%) foi o destaque da região nordestina, tendo sido acompanhado por Paraíba (+0,89%), Alagoas (+0,67%), Pernambuco (+0,51%), Piauí (+0,48%), Bahia (+0,46%), Maranhão (+0,39%), Sergipe (+0,38%) e Ceará (+0,25%).
No agregado dos sete primeiros meses de 2024, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 64.696 novas vagas – aumento de 3,15% em relação ao total de vínculos celetistas do começo do ano. O município de Salvador, por sua vez, registrou 25.302 novos postos no período (variação positiva de 3,98%).
Segundo o especialista em produção de informações da SEI, Luiz Fernando Lobo, vale destacar que “a geração de postos de trabalho com registro em carteira na Bahia continua surpreendendo em 2024, visto que o saldo acumulado de janeiro a julho deste ano, com quase 65 mil novos postos, supera o resultado para o mesmo conjunto de meses do ano passado, quando 56.225 novos vínculos empregatícios foram estabelecidos”.
No somatório de janeiro a julho, do ponto de vista setorial, todos os cinco grandes grupamentos de atividades registraram resultado positivo. O setor de Serviços (+37.678 vagas), de longe, foi o de maior saldo. Em seguida, os segmentos de Indústria geral (+11.911 vínculos), Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+7.105 vagas), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+5.606 empregos) e Construção (+2.395 empregos) também foram responsáveis pelo surgimento de novas vagas.
O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado do ano, com 1.492.214 e 184.454 novas vagas, respectivamente – significando, nessa ordem, aumentos relativos de 3,28% e 2,42% em relação ao quantitativo de empregos celetistas no início do ano. A Bahia (+3,15%), dessa forma, exibiu um crescimento relativo do emprego formal maior do que o do Nordeste, mas menor do que o do país no ano.
Do conjunto das 27 unidades federativas do país, 26 delas contaram com aumento do quantitativo de empregos celetistas no acumulado deste ano. O estado de Alagoas (-3.483 postos) foi o único com saldo negativo. A Bahia, com 64.696 novos postos, exibiu o sétimo maior saldo agregado do país. O desempenho relativo baiano, com alta de 3,15% no ano, posicionou o estado na 18ª colocação no país como um todo.
Ainda em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana (+64.696 vagas) continuou à frente das demais do Nordeste, que contou com Ceará (+34.988 postos) e Pernambuco (+25.172 vínculos) na segunda e terceira posições, respectivamente. Em termos proporcionais, no agregado do ano, a Bahia (+3,15%) ficou na terceira posição dentro da região nordestina, atrás somente do Piauí (3,80%) e do Rio Grande do Norte (+3,77%).