Eleições 2024: José Ronaldo fala sobre desafios do Shopping Popular e destaca propostas para revitalização
Entrevista faz parte de uma série de sabatinas com os candidatos à prefeitura de Feira de Santana
Completando a série de entrevista com os candidatos a prefeito de Feira de Santana realizada pelo programa Jornal do Meio Dia da rádio Princesa FM, José Ronaldo de Carvalho, candidato pelo União Brasil, abordou temas cruciais para a cidade, incluindo o futuro do comércio local e as dificuldades enfrentadas pelo Shopping Popular, um projeto que, segundo ele, teve origem em seu governo e que ainda luta para alcançar seu pleno potencial.
Durante a entrevista, José Ronaldo reconheceu que o Shopping Popular, concebido como uma solução para a relocação dos vendedores ambulantes do centro da cidade, enfrenta desafios para se viabilizar economicamente.
“Eu tenho ouvido que esse diálogo a respeito do Shopping Popular tem melhorado, tem evoluído. Hoje lá tem cerca de 900 pessoas comercializando suas mercadorias, de uma capacidade que pode chegar a 1.600”, comentou o candidato.
Ele destacou que o projeto, coordenado à época pelo então secretário Antônio Carlos Borges Junior, teve um início promissor, mas enfrentou dificuldades ao longo do caminho.
“O que eu sinto é que, nesses meses, esse diálogo melhorou, entre os permissionários e os proprietários. Claro que um projeto novo pode ter problemas, mas não pode continuar com eles. É preciso evoluir para resolver esses problemas”, afirmou.
José Ronaldo expressou seu compromisso em revitalizar o Shopping Popular, tratando o projeto “com todo respeito e capacidade administrativa”. Ele prometeu atrair de volta os camelôs que atuavam no centro da cidade e fazer o possível para garantir o pleno funcionamento do entreposto comercial.
“A prefeitura vai dar amplo apoio para a divulgação daquele entreposto na Bahia, como acontece hoje com o Feiraguay. Vamos trabalhar para que ali seja um novo Feiraguay, conhecido em toda a Bahia”, disse ele.
Questionado sobre o que teria falhado no processo, José Ronaldo ponderou que talvez tenha faltado “mais jogo de cintura” na condução do projeto.
“Eu estou um pouco afastado já há alguns anos, mas talvez quem está conduzindo tenha deixado muito a mercê da própria empresa. Depois que a prefeitura fez uma intervenção, acho que as coisas andaram mais”, afirmou.