Feira de Santana intensifica combate ao Aedes aegypti em resposta ao aumento dos casos de dengue
Em entrevista ao De Olho na Cidade, José Roberto Rodrigues, coordenador dos agentes de endemias, destacou a importância da participação comunitária nesse combate.
Diante do aumento dos casos de dengue em Feira de Santana, os agentes de endemias do município têm intensificado as ações de combate ao Aedes aegypti, mosquito responsável pela transmissão da doença. A iniciativa visa reduzir a proliferação do mosquito e proteger a saúde da população, especialmente durante os meses de maior incidência da dengue.
Em entrevista ao De Olho na Cidade, José Roberto Rodrigues, coordenador dos agentes de endemias, destacou a importância da participação comunitária nesse combate.
“A teoria é fazer visita casa a casa, chamando os moradores para participar junto com a gente no combate à dengue. Ou seja, envolver toda a comunidade, porque só a gente entrando na casa ou o morador esperando a nossa visita, não ajuda muito. Se o próprio morador se tornar um agente de endemias junto com a gente, o trabalho se torna bem mais fácil”, afirmou.
Os agentes já realizaram mais de seis mil visitas a residências este ano. Segundo o agente, esse trabalho é crucial para o tratamento focal, que inclui inspeções em tanques e outras áreas propensas ao acúmulo de água.
“É muito importante, porque a gente vai fazer o tratamento focal, casa a casa, olhando as dependências onde tiver água parada para fazer a eliminação. E a parte mais interessante é a educativa, onde a gente orienta o morador para dar continuidade ao nosso trabalho.”
Além das visitas, a Secretaria de Saúde de Feira de Santana tem promovido mutirões de limpeza em parceria com outras entidades. Essas ações visam remover entulhos e materiais que podem servir como focos de proliferação do Aedes aegypti, complementando as medidas de prevenção e controle realizadas pelos agentes de endemias.
A participação ativa da comunidade é essencial para o sucesso dessas iniciativas. Como ressaltou José Roberto, “o morador tem que dar continuidade, para que o mosquito não permaneça na localidade, nas casas”.
*Com informações do repórter Rafael Marques