Policial Militar suspeito de homicídio em Feira de Santana se apresenta à corregedoria e é preso
De acordo com o delegado Gustavo Coutinho o suspeito compareceu espontaneamente à Corregedoria da Polícia Militar acompanhado de dois advogados
O policial militar suspeito de envolvimento na morte do proprietário de um posto de lavagem em Feira de Santana no dia 22 de julho, se apresentou voluntariamente na Corregedoria da Polícia Militar em Salvador e foi preso. A informação foi confirmada pelo delegado Gustavo Coutinho, titular da Delegacia de Homicídios de Feira de Santana, que afirmou que todas as provas coletadas apontam para o envolvimento do suspeito no crime.
De acordo com o delegado, o suspeito compareceu espontaneamente à Corregedoria da Polícia Militar acompanhado de dois advogados, onde foi prontamente encaminhado ao Batalhão de Choque em Salvador.
“Essa prisão preventiva foi decretada ontem pela manhã, e imediatamente comunicamos às autoridades competentes para que a prisão fosse efetivada. Desde o momento do crime, nosso trabalho de investigação foi realizado com rigor pela equipe de homicídios aqui em Feira de Santana,” explicou.
O delegado também detalhou o processo de investigação que levou à prisão do policial.
“No dia seguinte ao crime, ele foi interrogado pela primeira vez e negou envolvimento, apresentando um álibi de que já havia viajado com o pai. No entanto, esse álibi foi descartado com base nas provas colhidas no local. A perícia identificou um carregador de pistola com as digitais do suspeito, que foi encontrado na cena do crime, além de apreendermos o tênis que ele usava no dia do crime, o mesmo que ele vestia quando se apresentou com os advogados.”
Além disso, conversas de áudio entre o suspeito e a vítima no dia do crime foram obtidas, mostrando agressões verbais, assim como imagens de câmeras de segurança e testemunhas que reconheceram o PM no local do homicídio.
“Tudo isso contribuiu para fechar o cerco, e ele acabou confessando o crime em uma nova oportunidade, desta vez com um novo advogado. Ele confessou e detalhou a motivação, alegando que a mensagem de morte recebida da vítima foi o motivo para o homicídio,” afirmou o delegado.
Com a prisão preventiva decretada, o PM agora aguarda as audiências em regime fechado no Batalhão de Choque da Polícia Militar.
“Não descartamos a possibilidade de que novas provas possam surgir, mas até o momento, o que temos é suficiente para manter a prisão do suspeito até o julgamento,” concluiu Gustavo Coutinho.
*Com informações do repórter Danillo Freitas