Feira de Santana agora conta com exame de ultrassom dermatológica; médico explica detalhes
Essa nova tecnologia representa um avanço significativo para a dermatologia em Feira de Santana
Feira de Santana conta com uma nova ferramenta para o diagnóstico e tratamento de doenças dermatológicas: o ultrassom dermatológico. Em entrevista ao De Olho na Cidade, o ultrassonografista Dr. Máspoli Dantas detalhou os benefícios desse procedimento inovador.
“O ultrassom dermatológico é uma técnica que estamos trazendo para Feira de Santana, visando agregar mais recursos na avaliação de doenças de pele”, explica. “Anteriormente, o dermatologista contava apenas com o exame clínico e a dermatoscopia. Agora, com essa nova ferramenta, podemos obter informações valiosas que auxiliam no tratamento, prognóstico e na programação terapêutica dos pacientes.”
O Dr. Máspoli destaca que o ultrassom dermatológico é especialmente indicado para pacientes que realizaram procedimentos estéticos, um campo que tem crescido exponencialmente.
“Essa técnica auxilia o dermatologista a entender melhor o que já foi feito no paciente, permitindo programar com mais precisão novos tratamentos estéticos”, afirma.
Além disso, a tecnologia tem mostrado benefícios significativos no tratamento de doenças infecciosas e inflamatórias da pele.
“Com o ultrassom dermatológico, conseguimos melhorar a programação do tratamento, tornando-o mais efetivo e evitando recidivas. Também é uma ferramenta importante no tratamento do câncer de pele, onde pode ajudar a reduzir a necessidade de cirurgias agressivas”, acrescenta o médico.
Quando questionado sobre as diferenças entre o ultrassom dermatológico e o ultrassom convencional, Dr. Máspoli explica que a principal distinção está no transdutor – o equipamento que entra em contato com a pele do paciente.
“O transdutor usado na ultrassonografia dermatológica é diferente, permitindo uma análise mais detalhada das camadas superficiais da pele”, esclarece. “O procedimento em si é semelhante ao ultrassom convencional, com o uso de gel e a aplicação do transdutor na pele, mas o nível de detalhamento é muito maior.”
Em termos de preparo, o exame é simples.
“Para pacientes que farão o ultrassom no rosto, por exemplo, basta remover protetor solar e maquiagem. Não há necessidade de jejum ou ingestão de água, como em outros tipos de ultrassom”, diz o médico.
O ultrassom dermatológico também é útil na avaliação da profundidade das lesões de câncer de pele, auxiliando na preparação cirúrgica.
“Isso evita que o paciente precise passar por várias cirurgias para alcançar a cura”, observa Dr. Máspoli. “Em casos de inflamações, o exame ajuda a determinar quais camadas da pele estão afetadas e a monitorar a resposta ao tratamento.”
Sobre as inovações tecnológicas na área de ultrassom, Dr. Máspoli ressalta a importância de recursos que permitem determinar a suspeita de câncer.
“Essas tecnologias estão disponíveis em nossa clínica e têm contribuído para diagnósticos mais precisos e menos invasivos”, afirma.
Dr. Máspoli Dantas atende no Instituto Salt, localizado na Rua Nossa Senhora da Piedade, 485, Santa Mônica, em Feira de Santana.