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Brasileira comenta como a ausência de franceses transformou a cidade durante os Jogos Olímpicos

A decisão dos franceses de viajar para evitar o tumulto dos Jogos Olímpicos resultou em uma Paris mais calma e organizada, com um transporte público mais eficiente.

06/08/2024 12h21
Brasileira comenta como a ausência de franceses transformou a cidade durante os Jogos Olímpicos

A cidade luz está vivendo um momento singular durante os Jogos Olímpicos de 2024, com uma notável diminuição no número de residentes franceses nas ruas. Para entender melhor o impacto dessa mudança, Jorge Biancchi conversou com Laís Araújo, uma brasileira nordestina que mora em Paris e tem observado de perto as mudanças na cidade.

“Os franceses estavam achando que o transporte seria um caos ainda maior com os jogos. Eles já não gostam muito de aglomerações, então muitos decidiram sair antes da muvuca chegar e, no fim das contas, foi o oposto. A cidade está mais tranquila, o transporte está mais leve e todos parecem estar mais felizes.” Afirma Laís.

A decisão dos franceses de viajar para evitar o tumulto dos Jogos Olímpicos resultou em uma Paris mais calma e organizada, com um transporte público mais eficiente.

“É diferente quando você vem a um lugar e precisa trabalhar enquanto outros estão apenas curtindo. Com menos franceses nas ruas, não estamos enfrentando as dificuldades de transporte que poderíamos estar se eles não tivessem viajado.”

No entanto, Laís destaca uma mudança no custo do transporte, que aumentou significativamente. “O transporte subiu de dois euros para quatro, e o passe semanal foi de trinta para setenta euros. Isso impactou um pouco no bolso, mas também notamos que a frequência dos transportes aumentou, o que pode explicar porque eles estão mais vazios.”

Além dos desafios financeiros, Laís compartilha sua experiência com o atendimento ao cliente na França. “Acho que é cultural. Os franceses são mais fechados e preferem interagir com pessoas do seu ciclo social. Se você não fala francês e usa apenas o inglês, pode ser visto como falta de respeito, e a resposta pode ser uma falta de cortesia.”

Apesar das dificuldades, Laís conseguiu se adaptar e aprender francês, além de espanhol. “Foi muito difícil no começo, mas se você está no país deles, deve falar a língua deles. Aprender francês tem sido um desafio diário, mas é uma língua bonita e vale a pena o esforço. É um conhecimento que ninguém pode tirar de você.”

*Com informações de Jorge Biancchi, direto de Paris

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