Exclusivo: Em Entrevista com Jorge Biancchi, Rafael Silva, o Baby, celebra campanha como o judoca mais velho a ir ao pódio
O veterano atleta reconhece a dificuldade de imaginar uma nova Olimpíada para si mesmo, mas está determinado a contribuir para o desenvolvimento do esporte.
Em um momento ímpar dos Jogos Olímpicos, Jorge Biancchi teve a oportunidade de entrevistar Rafael Silva, conhecido como Baby, que aos 37 anos fez história por ser o judoca mais velho da história a ir ao pódio e é o primeiro homem do judô brasileiro a ter três medalhas olímpicas.
O judoca, da categoria peso-pesado (+ 100kg), ganhou bronze em Londres-2012, Rio-2016 (no individual) e em Paris-2024 (por equipes). Em uma conversa franca e reflexiva, Baby compartilhou suas emoções e pensamentos sobre essa etapa final de sua carreira.
Baby expressou uma profunda gratidão por estar vivendo um momento tão significativo para o judô brasileiro.
“É um privilégio imenso fazer parte da história do judô brasileiro, que desde 1984 tem conquistado medalhas consecutivas em Olimpíadas. Poder contribuir para esse legado é algo que me enche de orgulho”, afirmou. Ele destacou a importância do esporte em transformar vidas e enfatizou sua intenção de continuar trabalhando pelos valores que o judô representa, mesmo após sua última Olimpíada.
O veterano atleta reconhece a dificuldade de imaginar uma nova Olimpíada para si mesmo, mas está determinado a contribuir para o desenvolvimento do esporte.
“Embora seja difícil pensar em participar de outra Olimpíada nesta idade, vou continuar trabalhando nos bastidores para apoiar o judô brasileiro e ajudar na conquista de mais medalhas no futuro”, declarou Baby.
Baby também avaliou o desempenho dos outros atletas brasileiros, como Willian, que conquistou prata e bronze.
“A participação brasileira foi histórica. Estamos vendo um judô brasileiro mais forte do que nunca, e espero que continuemos a alcançar grandes resultados nas próximas edições”, disse.
Com os Jogos de Los Angeles 2028 já no horizonte, Baby planeja focar em apoiar a nova geração de judocas.
“Vou atuar nos bastidores, mas confio plenamente que os jovens atletas representarão o Brasil com excelência”, concluiu.
*Com informações de Jorge Biancchi, direto de Paris