Movimento Verde Amarelo eleva a torcida brasileira nas Olimpíadas de Paris
Fundado em 2008, o grupo busca transformar a forma como os brasileiros apoiam a seleção nacional
No calor intenso da capital francesa, o Movimento Verde Amarelo (MVA) está fazendo a diferença para a torcida brasileira nas Olimpíadas de Paris. Fundado em 2008, o grupo busca transformar a forma como os brasileiros apoiam a seleção nacional, levando sua paixão e energia para todas as competições esportivas.
Alexandre Castello Branco, um dos integrantes do MVA, explicou como surgiu a ideia do grupo.
“O grupo foi fundado ali em 2008 por um grupo de amigos que queria mudar a forma como os torcedores brasileiros apoiavam a seleção. Achávamos que poderia ser melhor, dado o tamanho do nosso país e o peso do futebol em nossa cultura. Começamos a nos mobilizar para a Copa do Mundo da África em 2010, mas não conseguimos muito destaque na época”, disse.
Ele continuou, destacando o crescimento e a visibilidade do movimento: “Em 2014, surgiram músicas como ‘Mil Gols’ e ‘Pelé’, e em 2018, com a Copa do Mundo na Rússia, nosso movimento ganhou mais força, principalmente com os vídeos virais no metrô de São Petersburgo. No Catar, a nossa visibilidade aumentou ainda mais, e começamos a apoiar atletas em diversas modalidades, não apenas no futebol, mas também em esportes como tiro com arco, badminton e muito mais. Desde os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016, temos apoiado atletas em competições regionais e nacionais.”
João Janeta, outro membro ativo do MVA, compartilhou suas impressões sobre as Olimpíadas e o desempenho do time brasileiro.
“O clima aqui em Paris está bem legal, e a mobilização está ótima. Até agora, já conquistamos cinco ou seis medalhas em seis dias. Temos um time forte, com destaque para o vôlei e o vôlei de praia. Cada medalha é uma festa, e estamos transformando Paris em um grande palco para mostrar o que é o Movimento Verde Amarelo”, comentou.
Sobre o calor, que tem sido um desafio tanto para os atletas quanto para os torcedores, Alexandre e João compartilharam suas experiências.
“O tempo em São Paulo é mais parecido com o clima atual de Paris, com uma subida de temperatura durante o dia e um pouco de sol”, relatou Alexandre. “Mas o calor aqui é intenso e diferente. Mesmo para quem está acostumado com o calor, como eu, no Rio de Janeiro, é um desafio. Estamos torcendo com sol na cabeça o tempo todo e, mesmo sem vento, o calor é intenso, mas a nossa missão é apoiar os atletas e mostrar que eles não estão sozinhos. O calor é apenas um elemento a mais na nossa paixão e apoio”, completou.
*Com informações de Marcus Biancchi, direto de Paris