Medalhista olímpica, Érika Coimbra, analisa o futuro do vôlei brasileiro nas Olímpiadas de Paris
Érika Coimbra, com sua experiência e paixão pelo esporte, oferece uma perspectiva valiosa sobre os Jogos Olímpicos e o futuro do esporte no Brasil.
Em Paris para os Jogos Olímpicos de 2024, Érika Coimbra, ex-jogadora de voleibol e medalhista de bronze em Sydney 2000, compartilha suas impressões sobre o evento e discute o panorama do esporte no Brasil.
“Olha, uma experiência única, minha primeira vez trabalhando fora das quadras. Fui na Olimpíada do Rio também para receber homenagem, mas trabalhar fora é a primeira vez. Paris tem uma energia especial. Estou muito feliz de estar aqui com a RECOMA, trabalhando bastante e recebendo muitas atletas e ex-atletas, como a Rayssa, que também conquistou um bronze com skate.”
Érika destacou a importância de compreender a jornada de uma medalha olímpica e expressou otimismo quanto à presença de mais atletas brasileiros durante o evento. “Espero que a gente receba muitos mais atletas com medalhas olímpicas aqui porque o Brasil precisa.”
A RECOMA, empresa com a qual Érika está envolvida, patrocina a Casa Brasil e é conhecida por seus pisos esportivos de alta tecnologia. “A RECOMA faz pisos que absorvem até 60% do impacto, ajudando na longevidade da vida do atleta”, explicou, destacando o compromisso da empresa com a qualidade e inovação no esporte.
Sobre o desempenho dos atletas brasileiros, Érika fez uma análise positiva.
“Todo atleta que está na Olimpíada já é vitorioso. Estamos vendo três bronzes e uma prata até agora, mas acredito que ainda virão mais medalhas. É um momento de esperança, especialmente com o aumento da presença feminina na delegação brasileira.”
Ela também ofereceu suas previsões para o vôlei brasileiro. “No masculino, enfrentamos uma missão difícil, mas confio no trabalho do Bernardinho. No feminino, temos cinco equipes fortes, mas acredito muito no trabalho do Zé. Nossa seleção feminina está bem preparada e focada.”
Questionada sobre a infraestrutura da Olimpíada do Rio e a possibilidade de o Brasil se tornar uma potência olímpica, Érika foi franca.
,”O Brasil tem muito potencial e merece investimento. O esporte é uma ferramenta poderosa de transformação social. No entanto, a política pode afetar a forma como usamos essas estruturas.”
Ela concluiu com um apelo para maior investimento no esporte amador. “O esporte transforma vidas, tira crianças das drogas e traz esperança. É essencial que o Brasil continue investindo nesse setor, não apenas para o presente, mas para o futuro dos nossos atletas.”
*Com informações de Jorge Biancchi, direto de Paris