Cabeleireiro brasileiro em Paris fala sobre desafios e oportunidades durante as Olimpíadas
Com o panorama olímpico em Paris, a vida cotidiana e o setor de serviços, como o de cabeleireiro, enfrentam desafios
Em meio à agitação dos Jogos Olímpicos, Yuri Andrade, um cabeleireiro brasileiro que vive e trabalha em Paris há três anos compartilhou suas impressões sobre a vida e o trabalho na cidade luz, bem como o impacto do evento olímpico em seu setor.
“A experiência foi muito boa. Estou aqui há três anos nesse ramo e a expectativa continua a mesma, sendo positiva, me mantenho cada vez melhor aqui neste país maravilhoso, que é a Paris”, afirmou Yuri.
Quando questionado sobre os custos dos serviços de cabeleireiro, Yuri explicou: “Os preços variam bastante. Um corte de cabelo feminino custa entre trinta e quarenta euros, dependendo da localização e do salão. O valor pode mudar conforme a área da França em que você está trabalhando.”
Yuri também abordou as expectativas de quem sonha em trabalhar em Paris e a realidade do mercado. “No início é muito complicado, mas nada impossível. É um desafio, não é nada fácil, mas dá pra viver bem, melhor do que no Brasil com certeza.”
Sobre seu futuro, Yuri revelou que pretende manter uma conexão com seu país natal. “Vou visitar o Brasil com certeza. Não posso perder o Carnaval do Rio de Janeiro”, disse ele.
Em relação ao impacto das Olimpíadas em seu trabalho, Yuri observou que o movimento está mais baixo do que o esperado.
“Durante as Olimpíadas, o trabalho deu uma parada na área de cabeleireiro feminino porque muitas mulheres estão praticando esportes ou visitando a França. No entanto, outras áreas estão lucrando muito mais”, concluiu.
*Com informações de Jorge Biancchi, direto de Paris