Ativista social brasileira comenta sobre vida em Paris e expectativas para os Jogos Olímpicos
Paris está se preparando para um grande influxo de turistas, com uma estimativa de cerca de dez milhões de visitantes.
A cidade de Paris já começa a receber um grande número de visitantes com os Jogos Olímpicos 2024. Suzete Lima, uma ativista social, com título de cidadã baiana, que reside na França a onze anos falou sobre a expectativa do país para as Olimpíadas.
Suzete tem uma longa trajetória de atuação em questões relacionadas à comunidade negra, aos direitos das mulheres e à juventude. “Eu sou cidadã baiana porque tenho o título de cidadã de Vitória da Conquista. Sou ativista da questão negra, dos direitos humanos dos jovens e mulheres”, afirmou Suzete.
A abertura dos Jogos Olímpicos, marcada para sexta-feira (26), será um evento inédito, com a cerimônia ocorrendo no Rio Sena, ao ar livre, algo nunca visto antes.
“A abertura será no Rio Sena, e isso é uma novidade, já que geralmente ocorre em estádios fechados. Todos os brasileiros presentes serão bem-vindos”, disse Suzete.
Paris está se preparando para um grande fluxo de turistas, com uma estimativa de cerca de dez milhões de visitantes.
“A cidade já atrai muitos turistas e, agora, com os Jogos Olímpicos, a demanda deve aumentar ainda mais. Este é um momento significativo para a França, que comemora o centenário dos Jogos Olímpicos de 1924”, destacou.
Suzete também compartilhou sua experiência de vida na cidade. “A vida em Paris é bastante dinâmica. Os parisienses gostam muito de frequentar cafés, museus e aproveitar as belezas históricas da cidade. Apesar de ser uma cidade cara, é possível viver bem aqui”, comentou. Ela vive na região da Gare de Lyon.
Recentemente, Suzete recebeu a visita de Dom Zanoni, arcebispo de Feira de Santana, que esteve em Paris e fez vários amigos. “Foi um prazer receber Dom Zanoni. Ele fez muitos amigos e teve uma recepção calorosa”, lembrou.
Além de seu envolvimento com questões sociais, Suzete continua sua atuação em projetos na Bahia e em outros lugares.
“Trabalhamos com a associação ALMA, que atua na América Latina e África, incluindo países como Benin e Burkina Faso. Estamos também criando uma biblioteca no Haiti e promovendo o projeto ‘Mulheres em Luta pelo Executivo e Legislativo’, que já realizou encontros em Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista e Itapetinga”, revelou.
Suzete afirmou que planeja retornar a Feira de Santana em novembro.
*Com informações de Jorge Biancchi, direto de Paris