PM apontado como suspeito de matar dono de lava-jato se apresenta em delegacia
O homem foi liberado porque não havia flagrante, de acordo com a corporação.
Um homem foi morto a tiros na tarde de segunda-feira (22) em Feira de Santana. O crime ocorreu dentro de um lava-jato no bairro Brasília e é investigado pela Delegacia de Homicídios da cidade. Um policial militar é apontado como suspeito de fazer os disparos.
A vítima foi identificada como José Luiz Borges Santos, de 41 anos. Ele era dono do estabelecimento e estava trabalhando no local no momento do ataque.
Em nota, a Polícia Civil falou que o suspeito já foi ouvido, porém, não divulgou o nome dele. Disse que “testemunhas estão sendo ouvidas, imagens são analisadas e os laudos periciais vão complementar as investigações, com o objetivo de definir a responsabilização da autoria”. O homem foi liberado porque não havia flagrante, de acordo com a corporação.
O suspeito é litado na 22ª Companhia da PM em Valença, no baixo sul. A Polícia Militar da Bahia também emitiu nota, afirmou que o caso é apurado na esfera administrativa, e também omitiu o nome do agente.
O que diz a PM? Veja nota na íntegra
“A Polícia Militar da Bahia, através do CPR-Leste, tomou conhecimento de homicídio ocorrido por volta das 16h30 da úlltima segunda-feira (22), no interior de um posto de lavagem de veículos na rua Milão, bairro Brasília, em Feira de Santana, área de responsabilidade da 65ª CIPM, sendo o autor inicialmente identificado como policial militar.
De imediato, todas as providências foram tomadas a fim de levantar as informações necessárias e o Comando da Região Leste, por meio da Corregedoria Regional, passaram a atuar na missão de apurar todos os atos praticados a fim de localizar e responsabilizar o autor na esfera disciplinar. Os registros também foram realizados pela Polícia Civil, que apura os fatos na esfera criminal.
Ressalta-se que a Polícia Militar da Bahia, órgão governamental que há 199 anos tem como premissa basilar a ordem e a segurança da população baiana, não corrobora, em nenhum grau, com qualquer ação ilícita que venha a ferir a dignidade da pessoa humana, a ordem e a disciplina, princípios fundamentais da instituição”.
*Com informações g1