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Brasil é o segundo país que mais realiza cirurgias bariátricas no mundo

Segundo o médico cirurgião, Dr. João Vitor, o Brasil foi um dos pioneiros no aperfeiçoamento de técnicas cirúrgicas, aumentando o número de procedimentos realizados.

12/07/2022 07h05
Brasil é o segundo país que mais realiza cirurgias bariátricas no mundo

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), o número de cirurgias bariátricas realizadas no Brasil cresceu  84,73% entre 2011 e 2018. Devido a esse aumento, a população brasileira é considerada como a segunda que mais realiza o procedimento no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

Em entrevista para o Jornal do Meio Dia, apresentado por Jorge Biancchi, na Rádio Princesa FM (96.9), o médico especialista, Dr. João Vitor, cita os dados de 2021, que indicam que 57% da população brasileira possui sobrepeso, enquanto 22% é obesa. Esse índices são um dos fatores que colocam o Brasil como um dos maiores realizadores de bariátricas. 

“Algumas das técnicas de cirurgia bariátrica foram aperfeiçoadas por médicos e cirurgiões brasileiros e isso fez com que houvesse um treinamento de equipes e um foco no tratamento cirúrgico, também da obesidade. Esse foco faz com que a gente seja o segundo colocado no mundo”, explica o especialista

Para saber se o procedimento realmente é indicado, deve ser avaliado o índice de massa corporal do indivíduo, o famoso IMC, cálculo que divide o peso pelo quadrado da altura: “Pacientes com obesidade grau dois ou três, ou seja, aqueles pacientes que tem IMC acima de 35 até 40, seria grau dois, ou acima de 40, que seria igual três, é o primeiro fator que a gente avalia”.

Além disso, também é avaliado se o paciente já passou por algum tratamento prévio, acompanhamento nutricional ou endocrinológico, e se possui doenças associadas que justifiquem a urgência da operação.

As contraindicações da cirurgia são em casos de doenças descompensadas, como insuficiência cardíaca, pacientes portadores de algum tipo de distúrbio psicológico, sendo necessário tratamento da saúde mental.

“Existem outras contraindicações relativas que a gente tenta, na verdade, mitigar, reduzir os riscos delas, já que o paciente tem realmente indicação e depois de reduzir esses riscos através de um acompanhamento com cardiologista, e endocrinologista, avaliamos se esse paciente pode segui para a bariátrica”.

Caso o paciente cumpra com todas as recomendações indicadas pelo seu médico, não haverá complicações. Segundo o cirurgião, atualmente alguns dos pacientes nem são mandados para a UTI, é normal a operação ocorrer em menos de 24 horas e o paciente receber alta hospitalar em um período curto.

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