Dia das Mães e Dia do Enfermeiro: dupla celebração de amor e dedicação
Enfermeiras destacaram a importância do apoio familiar e do compromisso em incentivar e apoiar outras mães durante o processo de parto
Este domingo, dia 12 de maio, é marcado por duas importantes celebrações: o Dia das Mães e o Dia do Enfermeiro. Nessa ocasião especial, vamos conhecer um pouco mais sobre a vida e a trajetória de duas enfermeiras obstétricas que não apenas trabalham no Hospital da Mulher, mas também são mães, vivenciando diariamente a dualidade entre cuidar das pacientes e cuidar de suas próprias famílias.
Vanessa Araújo, enfermeira obstétrica e mãe de Cecília, compartilhou sua trajetória multifacetada entre maternidade e carreira.
“Minha formação em obstetrícia coincidiu com a idade da minha filha, Cecília, de 4 anos. Escolhi a obstetrícia antes mesmo da enfermagem, e concluí minha especialização durante a gravidez, o que foi desafiador, especialmente com a pandemia. Eu queria manter o foco na maternidade, principalmente na amamentação, e enfrentei diversos desafios. Mas consegui manter a amamentação exclusiva até os 6 meses e continuar até os 3 anos”.
Ana Paula, por sua vez, encontrou na gestação e no parto de sua filha Paola a inspiração para se tornar enfermeira obstétrica.
“Minha gestação e meu parto foram fundamentais para minha escolha pela enfermagem. Após ter minha filha, entrei na faculdade de enfermagem e concluí a especialização. O apoio da minha mãe foi essencial para conciliar as duas atividades e participar do nascimento de um bebê é uma honra indescritível, e cada parto é único e inesquecível para as mães. Ser mãe sempre foi meu sonho, e meu parto humanizado contribuiu para minha paixão pela enfermagem e pelo papel fundamental do enfermeiro na assistência”.
Ambas as enfermeiras destacaram a importância do apoio familiar e do compromisso em incentivar e apoiar outras mães durante o processo de parto.
“A maternidade é uma experiência única, e meu papel como enfermeira é incentivar essas mulheres a acreditar no processo fisiológico do parto e em sua própria capacidade”, afirmou Vanessa. Ana Paula acrescenta que “não há palavras que possam mensurar a honra de estar presente nesses momentos e ajudar as mulheres a perceberem quão fortes são”.