Veterinária orienta sobre regras para transporte de animais em ônibus e avião
Com o aumento das viagens e deslocamentos, tanto por terra quanto pelo ar, é essencial garantir a segurança e o bem-estar dos animais de estimação durante o transporte.
Depois do caso do cão chamado Joca, um golden retriever de cinco anos que morreu ao ser transportado de avião, mais um animalzinho foi vítima fatal. Desta vez em um pet shop.
Um shih-tzu batizado de Snow, também de cinco anos, morreu após ser levado ao estabelecimento. De acordo com a denúncia da tutora do cão, ele foi esquecido dentro do carro do pet shop. O caso aconteceu em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia.
Com o aumento das viagens e deslocamentos, tanto por terra quanto pelo ar, é essencial garantir a segurança e o bem-estar dos animais de estimação durante o transporte. A médica veterinária Fernanda Marques destacou a importância de uma avaliação veterinária prévia para animais que serão submetidos a viagens, especialmente aéreas.
“É necessário garantir que o animal esteja em condições adequadas de saúde e tenha recebido as vacinas necessárias”, explicou.
Para viagens de carro, a Dra. Fernanda enfatizou a importância de utilizar uma caixa de transporte apropriada e um cinto de segurança específico para pets. Além disso, é essencial verificar a temperatura do veículo para garantir o conforto dos animais, especialmente em dias quentes.
Um ponto crucial abordado foi a supervisão durante o transporte, seja realizado por terceiros ou por empresas especializadas.
“É fundamental conhecer o responsável pelo transporte, verificar as condições do veículo e manter contato durante a viagem para garantir a segurança do animal”, ressaltou a veterinária.
Quanto aos sinais de perigo durante o transporte, a Dra. Fernanda destacou alterações na respiração, salivação excessiva, pupila dilatada e comportamento agitado como indicativos de que o animal está em perigo.
“Esses sinais podem indicar ansiedade, estresse ou até mesmo problemas mais graves, como hipertermia”, alertou.
Especificamente para raças braquicefálicas, como Shih-tzus, buldogues e pugs, a Dra. Fernanda enfatizou a necessidade de atenção redobrada devido à sua estrutura nasal. Esses animais têm maior propensão a sofrer com o calor e a falta de ventilação durante o transporte.
Ao final da entrevista, a especialista reforçou a importância de observar o comportamento do animal e agir rapidamente diante de sinais de perigo.
“É fundamental conhecer o seu pet e estar atento aos sinais de que algo está errado durante o transporte”, concluiu.