Aumento nos casos de câncer de pele no Brasil preocupa especialistas
Por ser um país tropical, onde a população se expõe constantemente ao sol e com as mudanças climáticas mais evidentes, essa alta de casos preocupa os especialistas.
O Instituto Nacional do Câncer aponta que no aumento de casos da doença entre os anos de 2023 e 2025, o câncer de pele será o de maior incidência no Brasil. Por ser um país tropical, onde a população se expõe constantemente ao sol e com as mudanças climáticas mais evidentes, essa alta de casos preocupa os especialistas.
O médico dermatologista Leonardo César explica que os hábitos brasileiros de exposições frequentes aos raios ultravioleta por conta de praias, piscinas, ambientes de trabalho no sol e a falta de cuidados relacionados a proteção solar e hidratação, agravam a situação.
“Pessoas de pele clara, cabelos e olhos claros, com menos melanina e que não se protegem bem, têm queimaduras. As pessoas tem o hábito de usar o protetor solar só quando vão à praia. Ele precisa ser colocado vinte minutos antes de uma exposição ao sol e depois reaplicado cada duas horas.”
César revela que mesmo em períodos de inverno ou épocas mais chuvosas, se proteger é indispensável. Existem casos de câncer de pele por uma propensão genética e pacientes com histórico familiar devem procurar um especialista. Existe o câncer não melanoma, que é mais simples e o de melanoma, que necessita de um tratamento mais intenso e pode levar a morte do paciente.
“A gente tem que tentar observar a nossa pele, tem alguma coisa diferente. O câncer de pele pode ter várias formas, uma pinta nova ou que mudou de cor, um sinal, um caroço, uma mancha, uma ferida que não cicatriza. A avaliação com um dermatologista é importante”, detalha o médico. Ele reforça que o uso do protetor solar é fundamental e que as camisas de proteção UV são aliadas de quem se expõe com frequência ao raios solares, além de óculos escuros.