Sindicato dos Bancários denuncia caos nas agências bancárias com pagamento do Pé de Meia
Nesta última semana, as agências bancárias em Feira de Santana têm enfrentado um verdadeiro caos, resultante do pagamento do programa governamental Pé de Meia, destinado a beneficiar estudantes. Eritan Machado, presidente do Sindicato dos Bancários de Feira de Santana, expressou preocupação com a sobrecarga enfrentada pelos funcionários e a qualidade do serviço prestado. “Este é […]
Nesta última semana, as agências bancárias em Feira de Santana têm enfrentado um verdadeiro caos, resultante do pagamento do programa governamental Pé de Meia, destinado a beneficiar estudantes. Eritan Machado, presidente do Sindicato dos Bancários de Feira de Santana, expressou preocupação com a sobrecarga enfrentada pelos funcionários e a qualidade do serviço prestado.
“Este é um programa fundamental para incentivar os estudantes a concluírem seus estudos e terem acesso ao ensino superior. No entanto, o governo federal não se preocupou de forma adequada com o atendimento e, principalmente, com a saúde dos bancários da Caixa Econômica”, destacou.
Ao visitar diversas agências, Eritan constatou que estas não estão preparadas para lidar com a demanda gerada pelo programa.
“Os sistemas estão fora do ar, o que resulta em atendimentos demorados, de 30 a 40 minutos em média. Isso gera frustração nos clientes, que descontam suas insatisfações nos funcionários, contribuindo para o adoecimento destes”, ressaltou.
Ele enfatizou a necessidade de denunciar a situação e defender os bancários, que estão enfrentando dificuldades.
“A culpa não é dos funcionários, mas sim da instituição, que não se preparou adequadamente para o programa”, afirmou.
O presidente do Sindicato dos Bancários também destacou as disparidades entre bancos públicos e privados no enfrentamento da demanda.
“Os bancos privados, mesmo sendo ofertados com o programa, preferem não aceitar devido à grande demanda, deixando para a Caixa. Enquanto isso, sofrem com o fechamento de agências, falta de funcionários e sobrecarga, levando à deterioração da qualidade do atendimento e à adoecimento dos funcionários”, explicou.