Cardiologista esclarece mitos e verdades sobre a hipertensão
Em mais uma edição do quadro “Momento IDM Cardio” no programa Jornal do Meio Dia, da Princesa FM, o cardiologista Dr. Germano Lefundes esclareceu alguns mitos e verdades sobre essa condição de saúde.
No Brasil, um em cada quatro adultos é afetado pela hipertensão arterial, uma condição que aumenta significativamente o risco de derrame e infarto. Em mais uma edição do quadro “Momento IDM Cardio” no programa Jornal do Meio Dia, da Princesa FM, o cardiologista Dr. Germano Lefundes esclareceu alguns mitos e verdades sobre essa condição de saúde.
“É importante destacar que o sal é um fator de risco reconhecido para o desenvolvimento da hipertensão, mas não é o único. Reduzir o consumo de sal é parte do tratamento, mas não é uma solução isolada”, enfatizou.
Ele também ressaltou que a hipertensão arterial é um problema global que contribui significativamente para o risco de doenças cardiovasculares.
“A idade e fatores genéticos podem aumentar as chances de desenvolver hipertensão, mas isso não significa uma sentença de condenação. É uma condição controlável, não necessariamente curável”, explicou.
Outro ponto abordado foi a relação entre o estresse e a pressão arterial. “Embora o estresse crônico possa aumentar o risco de hipertensão, o estresse momentâneo não é suficiente para desencadear a doença”, esclareceu.
Sobre o consumo de álcool, o Dr. Germano recomendou moderação.
“É importante frisar que o álcool contribui para a elevação da pressão arterial, principalmente quando consumido frequentemente e em grandes quantidades. Um consumo esporádico e em pequenas quantidades de bebida alcoólica não impactará significativamente na condição do paciente. No entanto, é crucial desestimular o consumo abusivo e frequente de álcool. Como cardiologista, não sou radical ao ponto de contraindicar a abstinência total para todos, mas sempre recomendo fortemente que o consumo seja reduzido consideravelmente. Interromper a medicação para pressão arterial ao consumir álcool pode ser perigoso”, alertou.
Por fim, o cardiologista incentivou as pessoas a realizarem aferições regulares da pressão arterial, especialmente aqueles com predisposição à hipertensão.
“O exame chamado de mapa monitora a pressão arterial ao longo de 24 horas, permitindo uma avaliação mais precisa”, destacou.