Detetive em Feira relata que as mulheres traem mais que os homens
A especialista contou que os casos conjugais femininos demoram mais para serem descobertos.
Apesar de parecer coisa de filme, a profissão de detetive proporcionou casos interessantes e muita história para Sarah Santes contar. A profissional reside em Feira de Santana a mais de uma década e explicou que com 10 anos de idade sonhava em ser dublê, mas seus pais não aprovaram. Depois de largar a faculdade de medicina na Bolívia, abandonou a área da saúde para viver outras aventuras e em 2007 iniciou sua carreira na investigação.
A detetive revelou que já trabalhou em processos investigativos de roubo de gado, desvios de mercados e empresas, busca e apreensão, tráfico de armas, estupro, pédofilia e trabalhos conjugais envolvendo traições. Sarah contou que os casos conjugais femininos demoram mais para serem descobertos que os masculinos afirmando que as mulheres são mais espertas, sigilosas e inteligentes. “Por incrível que pareça, os homens sofrem mais. De 6 anos para cá, homens procuram mais detetives profissionais. De 10 pessoas que buscam investigação conjugal, 7 são homens. É verídico. O homem se afeta mais e precisa de ajuda.”
Em entrevista ao programa De Olho na Cidade da rádio Sociedade News, Sarah explicou que sempre gostou de se arriscar e passar por novas experiências. “A gente se encanta com o distintivo, com a carteira, as histórias e, na verdade, eu sempre fui muito atraída pelo perigo. É uma profissão muito arriscada. Durante esses 16 anos, posso afirmar que eu só não tenho o crânio quebrado, o corpo todo é quebrado de acidentes de moto, capotamento de carro, porque eu trabalho em todas as áreas.”
Sarah disse que atualmente está na área de advocacia e que sonha em ser juíza em Feira de Santana, onde a parte jurídica ajuda em seu trabalho investigativo.