Sindicalista questiona atendimento do INSS em Feira de Santana
Josenilton Ferreira, mais conhecido como Cebola, dirigente do sindicato dos metalúrgicos de Feira de Santana, enfrenta um desafio na busca por respostas e soluções após um acidente que resultou em cirurgia
Josenilton Ferreira, mais conhecido como Cebola, dirigente do sindicato dos metalúrgicos de Feira de Santana, enfrenta um desafio na busca por respostas e soluções após um acidente que resultou em cirurgia e sua entrada no processo do INSS por incapacidade temporária. O que deveria ser um processo relativamente simples tornou-se um labirinto burocrático, com obstáculos e respostas insatisfatórias.
No dia 13 de dezembro, Cebola passou por uma perícia médica no INSS. No entanto, ao ligar para o 135, a resposta: pendência documental. Os documentos necessários, incluindo RG, CPF, requerimento do último dia trabalhado e a carteira de trabalho, foram prontamente providenciados.
Após cinco dias, sem resultados, Cebola buscou pessoalmente informações na agência do INSS. A promessa de uma solução em 72 horas também se mostrou vazia. Revoltado com a falta de diálogo ele retornou à agência e foi atendido por um servidor na agência da Getúlio Vargas. A resposta: “em análise,” sem detalhes sobre o andamento do processo.
A situação atingiu seu ápice quando Cebola solicitou falar com a gerente da agência, e foi informado de que ela não atende segurados. Ele questionou a lógica de um órgão pago pelos trabalhadores que se recusa a permitir o acesso dos segurados ao gerente.
O gerente executivo do INSS em Feira de Santana, Fernando Nunes detalhou o processo enfrentado pelos cidadãos ao dar entrada em benefícios, realizar perícias e lidar com pendências de dados cadastrais.
Ele enfatizou que, após o cidadão apresentar a documentação necessária, a análise não é concluída em prazos exíguos de cinco dias ou 72 horas, como algumas expectativas podem sugerir. O gerente explicou que o período médio para a resolução dessas questões varia entre 15 a 30 dias, considerando a complexidade envolvida no ajuste de dados cadastrais e vínculos de remunerações.
Em relação à negativa da gerente em atender um segurado específico, Fernando esclareceu que todos os servidores do INSS, inclusive ele próprio, têm o dever de atender as pessoas que procuram a agência. O gerente destacou que, embora em alguns momentos, devido à lotação e quantidade de atendimentos, seja inviável atender imediatamente, todos os servidores estão comprometidos com o atendimento ao público.