Audiência pública na Câmara discute segurança em Feira
Durante a audiência foram discutidos a efetividade de um protocolo de planejamento feito em festas que visam garantir a segurança dos participantes dos festejos foram alguns dos temas discutidos durante a audiência pública.
“A segurança pública é o nosso calcanhar de aquiles. As polícias Militar e Civil estão empreendendo muitos esforços para melhorar a situação do município, mas, ainda assim, tem sido difícil cumprir um planejamento eficaz”. A afirmação é do representante da 8ª Promotoria de Justiça de Feira de Santana e coordenador do Comitê Interinstitucional em Segurança Pública do Estado da Bahia (CISP), Pedro Costa Safira Andrade. A fala do representante do Ministério Público foi dita na manhã desta quinta-feira (21), na Câmara Municipal, em uma audiência pública, relacionada ao tema “Segurança em festas populares no Município”.
De acordo com a presidente da Casa da Cidadania, a vereadora Eremita Mota (PSDB), que conduziu os trabalhos, é muito importante colocar esse assunto em pauta, tendo em vista a “excelente oportunidade para que possamos apresentar sugestões em busca de melhorar a segurança para todos”.
Durante a audiência foram discutidos a efetividade de um protocolo de planejamento feito em festas que visam garantir a segurança dos participantes dos festejos foram alguns dos temas discutidos durante a audiência pública.
Já o promotor de Justiça, disse que o objetivo do encontro é estabelecer, junto à Casa da Cidadania, os esforços e deveres de todos para melhorar a segurança pública na cidade. “Que nós possamos tratar estratégias e um planejamento para que eventos como Micareta e Bando Anunciador ocorram na cidade de forma organizada e com a participação de todos os interessados”, disse.
Segundo o Tenente-Coronel Michel Muller, subcomandante do Policiamento Regional Leste (CPRL), a Polícia Militar propõe que os eventos da cidade sejam configurados de tal sorte que tudo ocorra de forma tranquila. “Assim, é possível promover a segurança pública num fluxo adequado. Para mim é inconcebível a realização de paredões que violam a legislação de trânsito e provocam a emissão absurda de ruídos, promovendo uma nítida perturbação do sossego”, pontuou.
O Coronel PM Antônio Lopes salientou que, atualmente, aos fins de semana, são disponibilizadas na cidade cerca de 60 viaturas para circular pelas ruas da cidade a fim de intensificaras rondas onde acontecem as festas, principalmente os “paredões”– antes eram disponibilizadas em torno de 35.
Conforme o coordenador da Polícia Civil de Feira de Santana, Yves Correia, o planejamento é essencial para que ocorram festas pacificas e tranquilas, pois a Bahia é um estado repleto de eventos que não devem deixar de ser realizados. “Esse momento de discussão do tema é de extrema cautela e importância. Não queremos cessar nenhuma festa; apenas evitar o aumento no número de crimes no Município”, disse.
Compuseram a mesa junto com a presidente da Casa, vereadora Eremita Mota, o Major BM Márcio Luís Ribeiro, e o representante do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA). Estiveram presentes os vereadores Silvio Dias (PT), Pastor Valdemir (PV) e Pedro Américo (União Brasil). Também marcaram presenças o Major Denis Anderson, representante da 67ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM); Assis Castro, consultor em segurança pública, e Audo Moraes, diretor do Cuca (Centro Universitário de Cultura e Arte), representando, nesta ocasião, a UEFS (Universidade Estadual de Feira de Santana).
Outros presentes foram Juliana Vieira, representando a Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer, e lideranças comunitárias como Carlos Antônio (“Suca”), representante do Conselho do Conjunto George Américo, bem como outros representantes de entidades relacionadas ao setor no Município.