Imaps recebe pagamento mas não quita salário de servidores, diz vereador
José Carneiro anunciou que a Administração está pagando aos enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem o piso nacional estabelecido para essas categorias.
Embora tenha recebido da gestão municipal o repasse dos recursos para pagamento dos salários de médicos, enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem, o Imaps – Instituto de Proteção à Maternidade e a Infância de Mutuípe – está atrasado na remuneração desses profissionais, que atuam em unidades de saúde da Prefeitura de Feira de Santana. A informação é do vereador José Carneiro (MDB), que na sessão desta quarta-feira (04), da Câmara, manifestou sua insatisfação com a prestadora de serviços. Líder da base governista na Casa da Cidadania, ele recomenda que o prefeito Colbert Filho suspenda o contrato com a empresa, mas sob garantia do pagamento do pessoal, com os valores já depositados em conta da empresa.
O vereador também recomendou aos servidores temporários, prejudicados com o atraso nos salários, que entrem com ação na Justiça especializada. José Carneiro anunciou que a Administração está pagando aos enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem o piso nacional estabelecido para essas categorias.
Em razão do atraso em seus vencimentos, que para algumas categorias já completou três meses, profissionais da saúde já desistiram dos seus cargos, acrescentou a vereadora Lu de Ronny (MDB). Segundo ela, uma enfermeira que atua em unidade de saúde da comunidade Pé de Serra, no distrito Maria Quitéria, pediu demissão por este motivo. Um médico desta mesma unidade “também não foi trabalhar por falta de pagamento”.
A sugestão do vereador Edvaldo Lima (MDB) é que Câmara elabore um requerimento para convocar o proprietário da empresa à Casa. O objetivo é possibilitar que os parlamentares façam questionamentos e esclareçam suas dúvidas em relação ao atraso salarial dos profissionais contratados através do Imaps: “Precisamos agir agora, são médicos e enfermeiros que estão sem receber há mais de três meses”.
*Ascom
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