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Ginecologista dá dicas para melhorar a qualidade de vida na menopausa

Em entrevista ao portal De Olho na Cidade, a ginecologista Dra. Priscila Carvalho, ressaltou os principais sintomas do climatério, período de transição em que a mulher passa da fase reprodutiva para a fase de pós-menopausa.

05/07/2023 17h20
Ginecologista dá dicas para melhorar a qualidade de vida na menopausa

A menopausa representa a última menstruação, sinalizando o término da capacidade reprodutiva. É bastante comum que esse período de transição, conhecido como climatério, provoque sintomas desagradáveis e muitas dúvidas. Segundo o Estudo Brasileiro de Menopausa, conduzido em 2022 e abrangendo mais de 1500 mulheres brasileiras em todo o país, a idade média em que ocorre a menopausa é aos 48 anos. No entanto, estima-se que ela aconteça entre 45 e 55 anos de idade. Antes disso, por volta dos 40 anos, é chamada de menopausa precoce.

Em entrevista ao portal De Olho na Cidade, a ginecologista Dra. Priscila Carvalho, ressaltou os principais sintomas do climatério, período de transição em que a mulher passa da fase reprodutiva para a fase de pós-menopausa.

“A mulher vive diversas fases, a da adolescência, a fase reprodutiva e a fase do climatério, que é um conceito que engloba uma série de mudanças por conta do declínio hormonal, que pode começar aproximadamente aos 40 anos, é uma transição da fase reprodutiva para fase não reprodutiva. Os sintomas e a intensidade variam de mulher para mulher, os sintomas físicos são irregularidade menstrual, ondas de calor, ressecamento na região íntima. Existem também os emocionais, como sintomas depressivos e de irritabilidade”, informa a ginecologista.

O acompanhamento ginecológico é essencial, principalmente para mulheres que sentem os sintomas com mais intensidade, podendo ser recomendada a reposição hormonal.

“A reposição hormonal tem inúmeros benefícios, mas é necessário ter uma decisão compartilhada, entre a paciente e seu médico assistente. Fatores de risco precisam ser levados em consideração, como histórico de câncer de mama, além de analisar se a paciente faz acompanhamento regular. Com a reposição hormonal é possível aliviar esses sintomas, para que a mulher tenha uma melhor qualidade de vida, previne doenças cardiovasculares, previne osteoporose, melhora a libido, melhora a pele e o cabelo. Vale ressaltar que também existem medicamentos que não são associados à terapia hormonal, destaca.

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