Educação

Educação Municipal assiste semanalmente mais de 100 estudantes com deficiência

Acompanhamento especializado no Centro de Educação Inclusiva Colbert Martins auxilia na permanência em sala de aula

20/06/2023 07h10
Educação Municipal assiste semanalmente mais de 100 estudantes com deficiência
Fotos: Milena Brandão

Mais de 100 estudantes com deificiência são atendidos semanalmente no Centro Municipal de Educação Inclusiva Colbert Martins da Silva. O trabalho é realizado por meio do Atendimento Educacional Especializado (AEE) que auxilia o processo de inclusão e permanência em sala de aula.

A Prefeitura de Feira de Santana disponibiliza recursos pedagógicos e de acessibilidade que permitem ao estudante desenvolver autonomia, aprimorar o raciocínio lógico e construir uma rotina de estudos.

“Foi aqui que a comunicação de minha filha se desenvolveu após descobrimos a surdez parcial dela nos primeiros dias de vida”, relata Neila Almeida, mãe da Aylla Sophia de 6 anos. A estudante da Educação Municipal é acompanhada há cerca de um ano no AEE.

A mãe descreve que “apesar de falar, nem sempre conseguia entendê-la”, e por isso, a Libras [língua oficial da comunidade surda brasileira] foi essencial para que a criança se comunicasse e interagisse melhor.

Ao todo, 120 estudantes, entre autistas, deficientes visuais, surdos e com outras deficiências recebem atendimento. Segundo a coordenadora pedagógica, Paula Costa, além dos estudantes com surdez ou deficiência visual, há atendimento às crianças com autismo e deficiências intelectuais que encontram-se matriculadas e frequentando as escolas municipais.

ATIVIDADES PARA SURDOS

De acordo com a professora do AEE da área de surdez, Maria José Mota, as atividades são realizadas de acordo com o nível em que o estudante está. O foco é a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

“Trabalhamos a Libras como primeira língua, pois é natural dos surdos. Já a Língua Portuguesa na modalidade escrita como segunda língua”.

Durante as orientações são usados o alfabeto manual, numerais em Libras, vocabulários por cores, animais, objetos de casa, entre outros. Além disso, estimula-se a convivência em grupo cada quinzena para exercitarem a comunicação.

DEFICIÊNCIA VISUAL

Os estudantes com deficiência visual participam de atividades de alfabetização no Sistema Braile (sistema de escrita e leitura tátil para as pessoas cegas), bem como recebem orientações em mobilidade, tecnologia acessível – através do uso do computador, notebook e celular – e estimulação visual e escrita cursiva.

Rosinaide Gonçalves, professora do AEE da área da deficiência visual, explica que a deficiência, pedagogicamente, é dividida em três vertentes, sendo a cegueira, baixa visão e dificuldade para enxergar.

“De acordo com a necessidade trabalhamos a linguagem braile, adaptamos itens maiores ou menores com muita cor ou pouca cor, luz natural ou artificial para ajudar o estudante”, pontua.

*SECOM/PMFS

Comentários

Leia também

Educação
Professores da rede estadual podem se inscrever para o Prêmio Educador Nota 10

Professores da rede estadual podem se inscrever para o Prêmio Educador Nota 10

As inscrições são gratuitas e seguem abertas até o dia 15 de junho
Educação
Universitários têm até esta quarta-feira (8) para se inscrever no ‘Mais Futuro’

Universitários têm até esta quarta-feira (8) para se inscrever no ‘Mais Futuro’

Inscrições são feitas de forma on-line no Portal da Educação
Educação
Contemplando mais de 300 estudantes, novas escolas foram entregues na Gabriela

Contemplando mais de 300 estudantes, novas escolas foram entregues na Gabriela

As unidades de ensino atenderão a educação infantil