Dia das mães: como conciliar maternidade e carreira sem sobrecarga excessiva
Durante a roda de conversa foi debatido pelas especialistas em saúde e bem estar, questões relevantes como a sobrecarga de trabalho e responsabilidades que as mães enfrentam diariamente.
Em celebração ao dia das mães, o Jornal do Meio Dia (Princesa FM – 96,9), recebeu nesta sexta-feira (12), a ginecologista Andréia Alencar, a fisioterapeuta Fabiana Mota e a psicóloga Lismara Moreira. Durante a roda de conversa foi debatido pelas especialistas em saúde e bem estar, questões relevantes como a sobrecarga de trabalho e responsabilidades que as mães enfrentam diariamente.
A psicóloga especialista em sexologia e relacionamentos, Lismara Moura, destacou a importância do autocuidado feminino.
“Muitas vezes nós acreditamos que estar ali o tempo inteiro é o suficiente, mas na verdade o filho quer ver sua mãe bem e saudável. Nós sabemos hoje que a depressão afeta mais as mulheres, é necessário ter cuidado quando estamos atarefadas com muitas responsabilidades, não esqueça que antes de ser mãe, você é mulher”, destaca.
Segundo a ginecologista Andréia Alencar, os inúmeros compromissos e situações que as mães enfrentam ao conciliar o dia a dia com as responsabilidades do trabalho, faz com que ela tenha uma tripla jornada.
“Hoje a mulher vem somando muitas responsabilidades, o que possibilitou a conquista de sua independência financeira, e o que acontece na maioria das vezes é que ela passa a ter uma jornada tripla. A partir do momento que você se torna mãe é um compromisso para toda vida, então a mulher direciona o cuidado para seu filho”, reitera.
Autocuidado
A fisioterapia pélvica trabalha os músculos e outras estruturas que cumprem as funções sexual, urinária, anorretal, durante a gestação e o parto. De acordo com a fisioterapeuta Fabiana Mota, o trabalho para fortalecimento do assoalho pélvico é indispensável.
“Trazendo para meu ambiente de trabalho que é a fisioterapia pélvica. Toda mulher deveria praticar o autocuidado e ter conhecimento do seu assoalho pélvico, é fundamental focar no trabalho de fortalecer a estrutura e evitar problemas futuros que acometem as mulheres, como por exemplo as disfunções sexuais e incontinência urinária”, ressalta.