Segurança Pública: Jerônimo rebate críticas e diz que presidente alimenta violência
Em resposta às críticas, o pré-candidato a governador, Jerônimo Rodrigues, disse que para combater a violência é preciso parar de incentivá-la.
O estado da Bahia foi mencionado pelo ex-ministro João Roma, e pelo ex-prefeito de Salvador ACM Neto, como o líder no ranking dos homicídios. Além disso, também é citado como o estado que possui o pior ensino médio do Brasil.
Em entrevista ao portal De Olho na Cidade, Jerônimo disse que para combater a violência é preciso parar de incentivá-la.
“Posso ficar à vontade ao falar com o ex-ministro que é o presidente dele que vive alimentando a violência. Fazendo arminhas, não assumindo o seu lugar enquanto presidente para cuidar das fronteiras entre os estados.”, declarou.
O pré-candidato destaca que, devido a atual situação econômica, o país enfrentou situações de violência, no qual o atual presidente da república evita tratar sobre esses temas importantes.
“Gostaria de dizer que a Bahia não ficou omissa, nós temos agora concurso aberto apra profissionais da segurança pública. Antes tínhamos viaturas que paravam no meio de uma busca para poder ser empurradas, pois não havia combustível, policiais sem colete de proteção, armas precárias. Então, o governo de Wagner e Rui investiram muito em segurança pública”.
Além da contratação de policiais, Jerônimo Rodrigues, cita que proteger as fronteiras e evitar utilizar sinais que remetem a violência também são atitudes necessárias para manter a segurança da população.
Educação
A respeito da educação, o pré-candidato, que já foi secretário da educação, afirmou que está aberto e interessado em debater o assunto.
“É bom que o ex-ministro explique o que o presidente atual fez com as barras de ouro, que foram recursos retirados da educação. O que o ex-ministro tem a dizer sobre o corte de recursos das universidades?”.
Ao ex-prefeito de Salvador, o pré-candidato menciona que Feira de Santana está com escolas novas sendo entregues, e demais sendo ampliadas ou reformadas. Outras cidades da Bahia como Ipecaetá, Santa Bárbara, Anguera, dentre outras, também estão recebendo novas obras ou ampliando seus núcleos educacionais.
“O ex-prefeito também precisa debater conosco o que é a educação em Salvador, pois existem cerca de 70 mil estudantes do Fundamental 2 que eram de responsabilidade do município, mas não foram assumidos, passando a ser responsabilidade do estado. Posso dizer outras questões também, as creches por exemplo, quantas creches o município construiu e ampliou? Usa aquele formato de aluguel, no qual a comunidade ajuda muito, mas não são as condições ideais de se colocar os estudantes da educação infantil”.
Rodrigues ainda cita o último Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), mostrando que a educação baiana subiu três degraus na ampliação dos indicadores.
“A educação pode melhorar? Claro! Não vamos nos furtar de falar sobre esse assunto, temos a coragem para isso, de enfrentar o debate e fazer melhor, não apenas em época de politica”.