Justiça mantém prisão de motorista de aplicativo; família recorre aos Direitos Humanos
O motorista de aplicativo Jefferson Bento Santana, segue preso no conjunto penal de Feira de Santana. Ele é investigado por oito assaltos que aconteceram em setembro do ano passado. A defesa de Jeferson informa que ele foi obrigado, por dois homens, a dirigir enquanto os indivíduos realizavam os assaltos. O Ministério Público já pediu o […]
O motorista de aplicativo Jefferson Bento Santana, segue preso no conjunto penal de Feira de Santana. Ele é investigado por oito assaltos que aconteceram em setembro do ano passado.
A defesa de Jeferson informa que ele foi obrigado, por dois homens, a dirigir enquanto os indivíduos realizavam os assaltos.
O Ministério Público já pediu o relaxamento da prisão, porém ainda não ocorreu. Ontem (07) um novo pedido de revogação foi solicitado pelo advogado do rapaz, porém foi novamente negado.
A esposa do motorista, Raquel Bartira, lamentou que mesmo com apresentação de provas da inocência do seu marido a justiça não tenha liberado o motorista.
“A gente até muito triste, porque a gente esperava que com essas novas provas do celular e do carro que foi feita, que comprova ainda mais a inocência de Jefferson, que a juíza tivesse uma sensibilidade a mais nesse caso e ver que realmente Jefferson é inocente e conceder a liberdade, mas infelizmente ela não deu um novo olhar pra esse caso e a gente está muito triste, muito decepcionado, muito abalado. Eu venho visitado ele a cada quinze dias, ele já estava muito abalado, porém com esperança de sair agora, mas ele está com o psicológico muito abalado.”
Viviã da Rocha, presidente do sindicato dos condutores autônomos em aplicativo da Bahia, afirmou que foi protocolado na Comissão de Direitos Humanos do Ministério Público uma solicitação de análise emergencial e acompanhamento do processo
“Recebemos a notícia com muita tristeza porque a esperança ela vem fazendo parte da gente dia após dia pra que esse caso venha ser resolvido, porque a cada dia vem surgindo novas provas que favorecem a Jefferson e não conseguimos entender o posicionamento da juíza, não conseguimos entender o porquê de ter o rapaz preso sendo que ele tem direito de aguardar em liberdade. Hoje nós protocolamos na Comissão de Direitos Humanos do Ministério Público uma solicitação de análise emergencial e acompanhamento do processo porque como ela negou ontem e não tem justificativa pra negativa, entendemos que precisávamos recorrer a outros meios pra tentar buscar esse resultado positivo.”
*Com informações do repórter Danillo Freitas