Saúde

Vigilância Epidemiológica registra morte por leptospirose e desencadeia ações de prevenção e controle

A Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana registrou um caso de morte por leptospirose – doença transmitida pela urina do rato – no último dia 1°. Trata-se de um homem de 55 anos, morador do bairro Limoeiro, que contraiu a doença em casa. Ele apresentou os primeiros sintomas em 15 […]

22/03/2023 16h16
Vigilância Epidemiológica registra morte por leptospirose e desencadeia ações de prevenção e controle
Foto: Divulgação

A Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana registrou um caso de morte por leptospirose – doença transmitida pela urina do rato – no último dia 1°. Trata-se de um homem de 55 anos, morador do bairro Limoeiro, que contraiu a doença em casa. Ele apresentou os primeiros sintomas em 15 de fevereiro deste ano e faleceu no Hospital Instituto Couto Maia.

Ao ter conhecimento do caso, a equipe de saúde da Vigilância Epidemiológica realizou imediatamente a notificação e a investigação, adotou as medidas de prevenção e controle na residência do paciente, além do rastreamento de casos suspeitos na região.

Vale destacar que os casos são registrados conforme a ficha de notificação, atestado de óbito e resultado positivo do exame chegam à Vigilância.

Com o intuito de alertar a população sobre os riscos da leptospirose, os agentes de endemias visitaram as residências dos moradores do bairro do Limoeiro para realização de controle e prevenção.

A doença é causada pela bactéria leptospira, que usa alguns animais como hospedeiros, principalmente roedores, e é transmitida para os seres humanos pela exposição direta ou indireta à urina desses animais, comuns após contato prolongado com águas contaminadas.

“A presença dos ratos gera agravos e consequências da leptospirose. Para evitar o crescimento desta doença, intensificamos as ações de intervenção química para controle de roedores, aliada às atividades educativas com os moradores.”, afirmou Carlita Correia, coordenadora da Vigilância Epidemiológica.

A coordenadora também reforça a necessidade de a população fazer a própria parte para garantir a redução da infestação dos roedores na localidade.

“As pessoas devem manter os terrenos baldios limpos e capinados. Evitar entulhos e acúmulo de objetos nos quintais e nas telhas. São algumas ações simples, mas de grande importância para combater a leptospirose”, destacou.

*Secom PMFS

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