Árbitra assistente feirense rompe barreiras no futebol
O número ainda está longe do ideal, mas mostra que o ambiente tem sofrido mudanças importantes
A atuação das mulheres no futebol vem crescendo em diversas esferas. Além do desempenho como jogadoras e treinadoras, a presença feminina na arbitragem tem aumentado. O número ainda está longe do ideal, mas mostra que o ambiente tem sofrido mudanças importantes.
Diante desse cenário, o Projeto Março Mulher (Jornal Meio Dia, Princesa FM) convidou a árbitra assistente, Daniella Coutinho, para dialogar sobre sua atuação na área.
“Tenho 20 anos de carreira, e no decorrer desses anos tenho percebido uma progressão positiva, 10 anos atrás era muito mais complicado. De uns 5 anos para cá a arbitragem feminina conquistou seu espaço, nós não somos mais vistas como mulheres no campo de futebol, mas sim profissionais da arbitragem no campo de futebol”, apontou.
As árbitras e assistentes de futebol de campo atuam em campeonatos femininos ou masculinos. De acordo com Daniella Coutinho, o bom desempenho nos jogos é a prova que as mulheres são qualificadas.
“Hoje me sinto muito feliz em ocupar um espaço que até então é predominantemente masculino, sendo respeitada pela profissional que sou. Minha estreia como árbitra assistente foi no clássico Ba-Vi, um marco na arbitragem feminina, fui a primeira mulher a atuar em um Ba-Vi como assistente. A cada jogo damos a resposta que podemos sim estar ali ocupando esse espaço, não é uma disputa com os homens, são situações das quais podemos estar desfrutando da mesma função.”