Polícia

Após agressão no Carnaval, médica vai acionar bloco de Bell Marques

Ela afirma que o bloco não prestou assistência

08/03/2023 08h32
Após agressão no Carnaval, médica vai acionar bloco de Bell Marques
Foto: De Olho na Cidade

A neurologista Patrícia Schettini foi alvo de agressão durante o carnaval deste ano. Ela era foliã do bloco comandado por Bel Marques, e estava no circuito acompanhada do marido, que é policial militar, e de uma amiga. Ao De Olho na Cidade, Patrícia conta que foi agredida com um murro no rosto por um homem que se identificou como policial. Após a violência, ela ficou desacordada por alguns instantes e só conseguiu recuperar a consciência depois que foi socorrida. Indignada, agora ela pretende acionar o bloco para denunciar o caso, porque alega não ter recebido nenhum tipo de suporte por parte dos responsáveis no momento do ocorrido.

ENTENDA O CASO

Tudo começou quando a cunhada de Patrícia jogou cerveja no chão, e dois homens que também estavam no bloco, confundiram a situação, e pensaram que a moça estava urinando no local. Um dos indivíduos que presenciou a cena falou ‘se você é mulher e pode fazer xixi aqui, então eu também posso’, mostrando a genitália logo em seguida.

“O amigo que estava com ele se identificou como policial e perguntou se a gente iria resolver aquela questão ali ou não. Meu esposo também se identificou ‘não seja por isso, também sou policial e seu amigo cometeu um crime sexual'”, relata.

Patrícia diz que preferiu deixar o assunto de lado, para evitar confusão e curtir a festa. No entanto, acabou se deparando com o individuo de novo, que estava acompanhado de mais três amigos. Segundo Schettini, o cidadão tentou afronta-la, mas ela foi defendida pelo esposo. Ainda assim, o cidadão levantou e desferiu um golpe contra seu rosto. Além do impacto do soco, Patricia Schettini também foi acarretada por consequências devido a queda sofrida após o golpe.

“Meu desejo é justiça, não posso me calar diante de uma agressão tão banal e de forma gratuita dentro de um bloco de Carnaval. Eu paguei para estar dentro da corda, porque acreditava que estaria mais segura lá dentro do que fora. Não tive nenhuma assistência do bloco, até então não temos nenhum registro de manifestação por parte da assessoria do bloco ou do cantor. Daqui a pouco faz um mês que o Carnaval acabou e não temos essa devolutiva deles”, lamenta.

O caso está sendo acompanhado pela advogada Dra. Bruna Nery, que afirmou que ainda não há conclusão de inquérito.

Foto: De Olho na Cidade

“Estive pessoalmente com o Dr. Borba, delegado titular da 7ª delegacia do Rio Vermelho, que vai ouvir a Dra. Patrícia. Nós instrumentalizamos todo o inquérito, juntamos as provas de vídeos e laudos médicos que mostram as consequências da agressão, até para facilitar e ajudar a tipificar melhor a conduta”, pontua a advogada.

As autoridades também já solicitaram gravações das câmeras de segurança do local, para identificar todos os envolvidos.

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