Política

Governo identifica 2,5 milhões de casos suspeitos no bolsa família

Praticamente 50% dos benefícios estão sob análise; resultado final do “pente-fino” será divulgado até o final do mês, pelo presidente Lula

10/02/2023 06h55
Governo identifica 2,5 milhões de casos suspeitos no bolsa família
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência social, Família e Combate à Fome identificou indícios de recebimento indevido do bolsa família em 2,5 milhões de famílias. A informação foi revelada pelo titular do ministério, Wellington Dias. O trabalho de revisão envolve cerca de 10 milhões dos 21,5 milhões de beneficiários.

Dias afirmou que no governo passado “foi desmantelado o cérebro do Cadastro Único”. Com isso, pessoas com renda elevada, com nove salários mínimos, recebem o bolsa família e “pessoas sem renda, com fome, que não conseguem acessar [o programa]. É mais que uma atualização de cadastro, é justiça social”.

O ministro responsável pelo Bolsa Família não descarta uso político do programa, que no ano passado se chamava Auxílio Brasil – e  assegurou que este tópico está  em investigação. Outro foco da pasta são as famílias formadas por uma pessoa – quase 23% dos beneficiários atuais. Esse dado foi levantado ainda no Gabinete de Transição. O resultado da revisão no CadÚnico será divulgado ainda neste mês, pelo presidente Lula. 

Fonte: G1

Comentários

Leia também

Política
Carlos Lupi pede demissão e deixa o Ministério da Previdência Social

Carlos Lupi pede demissão e deixa o Ministério da Previdência Social

A postagem foi feita no X, antigo Twitter, no final da tarde desta sexta-feira (2)
Política
Em recuperação, Bolsonaro segue estável e diz que ainda não há previsão de alta

Em recuperação, Bolsonaro segue estável e diz que ainda não há previsão de alta

“Tenho respondido bem à dieta líquida e, graças a Deus, os movimentos intestinais...
Política
Ministro da Previdência é convidado a explicar fraudes no INSS

Ministro da Previdência é convidado a explicar fraudes no INSS

Convocação ocorre após denúncia de R$ 6 bilhões em perdas