Reitor da UEFS enfatiza o papel da universidade no desenvolvimento social
“É muito perigoso vivermos esse movimento de negação da ciência. A universidade é importante para a ciência, é importante para o desenvolvimento da cultura, social e econômico”, destaca o reitor Evandro do Nascimento
Com 46 anos de trajetória, a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) já formou cerca de 25 mil estudantes em diversas áreas. São profissionais que hoje atuam em setores como educação, saúde, indústria e serviços.
O reitor da Uefs, Evandro do Nascimento, destaca a necessidade de uma união para defender a Universidade pública com gratuidade para todos: “Hoje nós temos em torno de 65% de estudantes oriundos da escola público, fazem parte de uma condição social que anos atrás era impensável que essa pessoas estariam na universidade pública”, relata.
Dentre os desafios, mostrar para a sociedade a importância da presença universitária é um deles, pois novas descobertas e criações tecnológicas promovem um avanço para o bem estar social . Segundo o reitor, um dos problemas é a crescente onda de rejeição da ciência, no qual a universidade pública é a principal produtora.
“É muito perigoso vivermos esse movimento de negação da ciência. A universidade é importante para a ciência, é importante para o desenvolvimento da cultura, social e econômico” destaca o reitor.
Além do campus de ensino superior, a UEFS também possui projetos como o Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA), que dispõe de quase 55 oficinas artísticas, nas áreas de teatro, música, artes visuais, dança, dentre outros, com cerca de 1200 estudantes matriculados.
Também há o programa “Universidade Aberta” com foco na terceira idade, que oferece assistência para quase 1300 idosos, promovendo atividades e cuidado da saúde.
Os quatros Museus da UEFS são ativos na fomentação da cultura, recebendo cerca de 25 mil visitantes por ano, principalmente alunos de escolas públicas. Há também os eventos realizados recorrentemente já chegando a atingir 500 mil pessoas que se interessam pelo conhecimento acadêmico.
Programas de alfabetização, projetos para atendimentos de etnias indígenas e quilombolas, também fazem parte das contribuições. “A cultura e a educação são muito importantes e a UEFS tem fortalecido isso”.
Até então o espaço oferece 31 cursos de graduação e 37 de pós-graduação. Futuramente espera-se que esse número aumente.