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Professor da Uefs comenta final da Copa do Mundo: “Estou torcendo por Lionel Messi”

Professor Carlos Eduardo comenta sobre seleção argentina e outras pautas da Copa do Mundo

15/12/2022 16h05
Professor da Uefs comenta final da Copa do Mundo: “Estou torcendo por Lionel Messi”
Foto: Arquivo

Neste domingo (18), ás 12h, ocorre a final da Copa do Mundo do Catar, com a disputa entre as seleções francesa e argentina. Em periodo de copa, o Brasil e Argentina são conhecidos pela sua rivalidade, o que leva muitos brasileiros a torcerem contra os hermanos nesta disputa final.

Contudo, para o professor de Administração da Uefs, Carlos Eduardo Cardoso de Oliveira, a sua torcida vai para a seleção de Lionel Messi.

“Pouco importa o blá, blá, blá… da rivalidade regional. Estou torcendo pelos ‘hermanos’. Embora, compreenda que, erroneamente, não sejamos tão próximos dos Argentinos e vice-versa, e que talvez não merecêssemos chamá-los assim. Estou torcendo por Lionel Messi e por sua liderança madura, exemplar e senso de coletividade. Na ausência de Luka Modric, é o melhor exemplo de desportista contemporâneo que me recordo”, diz o professor, que também é gestor governamental do Estado da Bahia.

Caso seja vencedora, a seleção argentina será tricampeã, pois já venceu os mundiais de 1978 e 1986. Já a França, é atual campeã mundial, vencedora dos mundiais de 1998 e 2018. 

“Já está mais do que na hora de descer do ‘salto’. A mídia poderia ajudar, mas isso não vende camisa, cerveja, refrigerante, seguro, salgadinhos, serviços bancários etc. As estórias de ‘super-heróis’ são mais palatáveis ao gosto do marketing esportivo do que o senso de coletividade, mesmo sendo o futebol uma modalidade genuinamente coletiva. Você poderia dizer: – Mas isto tem no mundo todo! Eu diria: – ‘Então não sei qual é nosso problema. Será que somos mais sensíveis ao pecado da vaidade?'”, pontua o professor.

O Brasil foi eliminado da competição pela Croácia, e logo após a derrota, o atual técnico, Tite, anunciou sua saída.

“De outra forma, encontro-me a refletir: se não temos técnicos à altura da seleção brasileira, por que acreditaríamos que temos jogadores à altura dela? Temos bons atletas. Temos craques que se destacam no cenário mundial. Mas, será que foram preparados emocionalmente para aceitarem que outro pode ser tão bom quanto, ou melhor do que eles? Será que compreendem a importância de respeitar o adversário e manter-se alerta à postura discreta de não deixar o ‘já ganhou’ orientar seu comportamento”, destaca Carlos Eduardo.

O educador ainda enfatiza o legado que deve ser deixado para as gerações posteriores:

“Talvez seja necessário trabalhar às próximas gerações num outro ‘movimento’. Talvez, nós, torcedores, apaixonados por futebol e pela seleção brasileira (apesar de tudo) devêssemos ser mais desapegados e mais críticos com os nossos jogadores, exigindo-lhes uma postura exemplar como a de Modric e a de Messi, uma vez que servem de inspiração para muitos jovens. Mas, talvez, e principalmente por isso, devêssemos nos lembrar que temos coisas mais importantes para nos preocuparmos no Brasil, como a educação”.

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