‘Na rédea curta’: Longa-metragem baiano chega aos cinemas em dezembro
Após web-série e peça de teatro, longa protagonizado por Júnior e Mainha chegará às telonas em 1º de dezembro
Depois de fazer sucesso na internet e nos palcos baianos os personagens de ‘Na rédea curta’ vão chegar aos cinemas. A história de Mainha e Júnior, interpretados pelos atores Sulivã Bispo e Thiago Almasy tem estreia marcada para o dia 1º de dezembro. O longa foi dirigido pela dupla de cineastas Ary Rosa e Glenda Nicácio e mostra uma história inédita da dupla.
No filme, Júnior, criado apenas pela mãe, terá que descobrir como ser pai após saber da gravidez de sua namorada. Aos 20 anos, ele começa a recordar a infância sem a presença paterna e sente a necessidade de ir atrás dessa figura para tentar recuperar o tempo perdido. Mainha, superprotetora, se vê sem saída e decide acompanhar o filho em uma viagem para Cachoeira, no Recôncavo da Bahia. De volta onde o romance do passado começou, Mainha terá que lidar não somente com as inquietudes e frustrações de Júnior, mas com diversas pessoas que vão reaparecer pelas ruas do Recôncavo.
“É uma história sobre mãe e filho se reconectando, sobre amadurecimento, sobre atravessar a vida de uma forma geral. A gente pensou muito em agradar todos os públicos. É um produto que complementa os episódios para quem conhece a websérie, mas, ao mesmo tempo, é uma história original para os que não conhecem, e promete emocionar muita gente. Quem for assistir esperando somente momentos de humor, como na websérie, vai tomar uma rasteira, porque o filme tem uma carga emocional forte, de fazer chorar”, adianta Thiago Almasy.
As gravações aconteceram em Salvador (Lapinha) e nas cidades de Cachoeira, São Félix e Muritiba. A comédia apresenta o melhor da dupla já conhecida, e conta com nomes como Zezé Motta e Jackson Costa em seu elenco, e participações especiais como a da jornalista e apresentadora Rita Batista.
“Ver o ‘Na Rédea Curta’ nas telas de cinema, é exaltar a potência da periferia, da negritude e a força das nossas verdadeiras histórias. Falar de humor negro na telona, uma comédia que conta nossa história e fala bem da gente, sem depreciar a nossa imagem. Nós exaltamos a mulher negra, a mãe preta, através da construção de uma família diferente dos padrões que estão impostos na sociedade, com humor leve, de cotidiano, com referências de sitcom, de teatro e mesclando essas fontes”, afirma Sulivã.
*Metro 1