TSE aprova proposta de militares para realizar teste de urnas no dia da eleição
Projeto será executado em parte das 640 urnas que já passarão pelo teste de integridade
Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral aprovou nesta terça-feira (13) um projeto-piloto nas eleições de outubro para incluir a utilização de biometria e participação de eleitores voluntários no chamado teste de integridade.
Esse teste é realizado no dia da eleição pela Justiça Eleitoral, com acompanhamento de uma auditoria externa. As cédulas impressas e pré-preenchidas são digitadas por servidores da Justiça Eleitoral nas urnas incluídas na testagem, ou seja, é uma espécie de checagem do registro dos equipamentos eletrônicos.
Pela resolução aprovada pelo plenário, participarão do projeto-piloto entre 32 e 64 urnas em todo o país e serão convidados eleitores que vão participar de forma voluntária.
O eleitor convidado que aceitar participar vai assinar um termo, acionar a urna com a biometria e o teste seguirá todas as outras etapas convencionais.
Teste de integridade
Desde 2002, o teste de integridade simula uma votação normal e é realizado nos tribunais regionais eleitorais no dia da eleição. Sem o teste de biometria, a auditoria não contava com a participação de eleitores.
O objetivo é verificar se o voto depositado é o mesmo que a urna eletrônica registra. As 640 urnas que participarão do teste serão definidas aleatoriamente e retiradas das seções eleitorais – ao todo, o Brasil terá mais de 577 mil urnas em funcionamento nas eleições.
A votação do teste de integridade é filmada e, ao fim, os fiscais conferem se o boletim da urna bate com os votos inseridos.
*Bahia.ba