Fascinado por Feira, jornalista Zé Coió relata sua trajetória de 70 anos na cidade
Jornalista também foi conhecido pelas suas grandes festas
Contribuindo para a história do município feirense, o jornalista José Carlos Machado Pedreira, mais conhecido como Zé Coió, está à frente do jornal “Feira noite e dia”, que enaltece as nuances da Princesa do Sertão. Segundo o periodista, falar sobre Feira sempre o deixou feliz.
“A cidade cresceu muito e cresceu bem”, diz o profissional em entrevista ao especial ‘Feira e sua história’, do programa De Olho na Cidade.
O profissional reside na princesa do do sertão há cerca de 70 anos, acompanhando o crescimento da cidade desde quando tinha apenas cerca de 15 mil habitantes até os tempos atuais, com quase 1 milhão.
Em território feirense, José Carlos Pedreira relata que coleciona alegrias e sonhos realizados: “Meu maior sonho e minha maior alegria foi ter vivido Feira como eu vi, que virou o nome do meu jornal, porque vivi essa cidade intensamente. Não tenho decepção de nada, só tenho alegria na minha vida”, destaca.
Ratificando seu amor pela Princesa do Sertão, o jornalista criou uma edição especial no seu jornal, com quase 60 páginas, onde registrou diversos fatos sobre Feira, convidando médicos, advogados, engenheiros e demais figuras para compartilhar seus relatos acerca do município.
“Antes em Feira, as pessoas, quando tinham uma dor ou doença um pouco mais grave, precisavam se dirigir até Salvador. Hoje já tem uma medicina saudável, com bons hospitais e médicos. A cidade mudou e cresceu muito”.
Sua trajetória no jornalismo já soma mais de 40 anos, onde iniciou como vendedor de assinaturas para o jornal “Feira Hoje”, onde, segundo ele, aprendeu a viver e ter contato com a população. José Carlos Pedreira também se aventurou pelo mundo dos negócios e das festas, estando por trás de cerca de 32 casas noturnas, além de restaurantes e bares.
“Também tinha o ‘Garota Noite e Dia’, programa que eu criei, onde garotas de 15 e 16 anos desfilavam. Feira era, realmente, uma cidade muito festiva”.
Para Zé Coió, suas experiências possuem diversos momentos marcantes, mas destaca a festa do Troféu de Imprensa onde toda a sociedade é recebida e reconhecida pelos seus talentos. A edição 2022 ocorreu na última segunda-feira (5).
O jornalista relata que a festividade de Feira foi ainda mais marcante no passado. Segundo ele, o Feira Tênis Clube (FTC) e o Clube de Campo Cajueiro, movimentavam os festejos da cidade.
“Além das festas de rua, por exemplo, a Festa de Sant’Ana na Praça da Matriz. (As pessoas) colocavam umas barraquinhas ali e a cidade toda se reunia nas barracas. Para completar, ainda tinha o Coreto, que tocava músicas e todo mundo dançava”.
Zé Coió chegava a trabalhar até ás 5h da manhã promovendo festividades. Junto ao seu amigo e profissional de eventos, Naron Vasconcelos, foram os responsáveis por trazer para a cidade os primeiros camarotes.
“Isso aqui não é cidadezinha, é a 301ª cidade de um país que tem cerca de cinco milhões de municípios. Em prestígio, em valor, e em habitantes, essa é a nossa Feira, a nossa princesa do sertão”, finaliza Coió.