Vereadora de Tanquinho denuncia vazamento de vídeo íntimo
Lilibete ressaltou que o episódio é um caso de violência de gênero, caracterizado pela tentativa de humilhar e destruir a imagem de uma mulher.
Em pronunciamento feito na Câmara de Vereadores de Tanquinho, Lilibete Vieira, parlamentar da cidade, denunciou o vazamento de um vídeo íntimo e destacou o impacto emocional e social desse crime.
“Hoje não é um dia fácil pra mim, estou com o coração partido, mas estou de cabeça erguida, porque quem tem a verdade e a consciência limpa não se esconde. Nos últimos dias vivi uma das maiores dores da minha vida. Tive minha intimidade exposta sem o meu consentimento. Um ato cruel, covarde e criminoso que não atinge só a mim, como mulher pública, mas todas as mulheres que já tiveram sua dignidade violada”, afirmou a vereadora.
Lilibete ressaltou que o episódio é um caso de violência de gênero, caracterizado pela tentativa de humilhar e destruir a imagem de uma mulher. “Fizeram achando que eu ia me esconder, que eu ia me calar de vergonha. Mas deixa eu dizer uma coisa pra vocês: vergonha tem quem faz o mal, não quem é vítima dele”, disse.
A parlamentar enfatizou ainda sua determinação em seguir trabalhando e representando a população, especialmente as mulheres.
“Por trás dessa vereadora existe uma mulher, uma mãe, uma filha, uma trabalhadora que sabe o valor que tem. Antes de qualquer cargo, sou um ser humano. O que fizeram comigo fazem com muitas outras mulheres todos os dias. Por isso hoje eu falo por mim e por todas elas. Ninguém tem o direito de expor, humilhar ou julgar o corpo de uma mulher. Intimidade é um direito, não uma arma para destruir vidas”, destacou.
Lilibete reforçou que o episódio não a impedirá de cumprir suas funções públicas e de lutar pelos direitos das mulheres.
“Transformei a dor em coragem e sigo firme, com fé e determinação, para continuar trabalhando por uma cidade mais justa, humana e respeitosa. Enquanto eu tiver vida, nada pode me parar. Sou força, sou fé, sou resistência”, concluiu.
A vereadora também fez um alerta à sociedade e à justiça: “Compartilhar ou armazenar esse tipo de conteúdo também é crime. Uma coisa eu tenho certeza: a justiça, tanto humana quanto divina, há de agir.”