Feira de Santana e Sua História: projeto homenageia os 60 anos do Colégio Antônio
Instituição celebra a data em programa especial
O projeto Feira de Santana e Sua História, idealizado pelo radialista e jornalista Jorge Biancchi, foi aberto na última quinta-feira (1), no Colégio Santo Antônio, que completou 60 anos de atividade. Professores, alunos e ex-alunos, artistas da terra e empresários da região participaram de uma roda de conversas durante os programas Jornal do Meio Dia (Princesa FM) e De Olho na Cidade (Sociedade News), a fim de discutir e rememorar histórias da maior cidade do interior baiano.
Entre os presentes, a ex-aluna do CSA, Dra. Suzana Melo, ela revelou que sempre teve uma relação muito íntima com a instituição, pois seus pais trabalharam lá.
“Esse colégio me traz muitas recordações boas e minha turma é unida até hoje, mesmo após 40 anos ainda nos falamos”, diz ela, que hoje em dia trabalha na odontologia”.
O Colégio Santo Antônio foi pensado pelos Frades Capuchinhos como uma opção de formação cristã para as famílias de Feira de Santana. A princípio era apenas uma escola de formação para os aspirantes à Ordem dos Capuchinhos, mas em 13 de junho de 1962 abriu as portas para toda a Comunidade.
O superintendente das emissoras, Frei Jorge Rocha, contou durante o bate-papo, que quando ainda era aspirante a seminarista prestava serviços na cantina da escola.
“Tenho registros afetivos do colégio. Não fui um aluno regular com nome nas cadernetas, mas foi aqui que fiz o meu pré-vestibular. Naquela época, os vestibulares eram muito difíceis, tinha muita gente e pouca vaga. Aqui eu consegui suporte”.
A professora Juliana Torres relatou que sempre sentiu desejo de lecionar no CSA. Ela considera gratificante fazer parte da equipe e conta que iniciou sua carreira como revisora textual, prestando serviços de redação.
“Ser professora é lidar com sonhos, é enxergar cada um como um universo particular, com suas especificidades e falhas”, destaca.
No portal oficial do colégio, os ensinos são ligados a uma visão cristã de vida, consciente de que por trás de todo conceito de educação existe uma concepção do homem.
“A filosofia que o orienta tem alicerces bem definidos com a certeza de que: Educar não é apenas transmitir conhecimentos, elogiar ou punir”.