Contratar profissional com experiência prática é fundamental para evitar transtornos na obra, alerta arquiteta
A contratação de um profissional com vivência real no canteiro de obras pode fazer toda a diferença entre a realização tranquila de um projeto e dores de cabeça que comprometem prazos, orçamento e até o sonho de um imóvel bem executado. É o que defende a arquiteta e urbanista Ingridy Cavallaro, especialista em gestão de […]
A contratação de um profissional com vivência real no canteiro de obras pode fazer toda a diferença entre a realização tranquila de um projeto e dores de cabeça que comprometem prazos, orçamento e até o sonho de um imóvel bem executado. É o que defende a arquiteta e urbanista Ingridy Cavallaro, especialista em gestão de obras, que participou do programa Home News para falar sobre o tema.
Segundo Ingridy, é essencial que o cliente vá além do currículo acadêmico e avalie a experiência prática do profissional.
“É importante verificar se o arquiteto ou engenheiro não apenas tem o curso e está habilitado, mas também se sabe levar o projeto até o fim. O sonho de construir precisa ser conduzido por alguém que já viveu a obra e conhece as dificuldades de execução”, destacou.
Ela explica que um profissional sem experiência prática pode projetar algo difícil ou até impossível de ser executado sem alterações, gerando gastos extras e atrasos.
“A parte mais fácil é fazer o projeto. O desafio é ver, na prática, o que foi projetado. Só quem já esteve na obra entende como cada detalhe funciona, desde o assentamento de um piso até a instalação elétrica”, disse.
Como escolher o profissional certo
A arquiteta recomenda que, antes de contratar, o cliente avalie a primeira impressão, solicite portfólio de obras e peça referências.
“O barato sai caro. Um projeto muito rápido ou barato demais geralmente não vem com a qualidade necessária. O profissional deve passar credibilidade, apresentar currículo e comprovar trabalhos realizados”, aconselhou.
Ela também alerta que indicações de amigos devem ser acompanhadas de checagem pessoal.
“A experiência que deu certo para alguém pode não funcionar para você. Cada arquiteto tem sua linha de trabalho, e é preciso encontrar um estilo que se adeque às suas necessidades.”
Flexibilidade e alinhamento
Para Ingridy, outro ponto importante é a comunicação entre arquiteto, engenheiro e equipe de execução.
“Nem sempre o projeto será seguido à risca. É preciso flexibilidade de todos os lados para fazer ajustes necessários, sempre preservando a qualidade e a estética planejada.”
Paixão por casas de campo
Durante a entrevista, Ingridy também falou sobre sua afinidade com projetos de casas de campo, um segmento que vem crescendo em Feira de Santana.
“Meu amor por esse tipo de projeto começou na infância, por influência da família. Hoje, percebo que muita gente busca refúgio em chácaras e sítios, e é fundamental pensar cada espaço para ser um local de descanso e lazer.”