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Hérnia de disco pode ser assintomática, alerta especialista 

“Felizmente hoje em dia o tratamento da hérnia de disco está menos invasivo que antes.

20/08/2022 06h40
Hérnia de disco pode ser assintomática, alerta especialista 

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 5 milhões de brasileiros sofrem com problemas de hérnia de disco. O problema acontece quando um disco, estrutura localizada entre as vértebras com função amortecedora, sai de sua posição natural, comprometendo os nervos do corpo e causando incômodos.  

Em entrevista ao De Olho na Cidade, o médico neurologista, Dr. Cleanto Lacerda, explicou que o esforço físico excessivo é o principal causador do problema. O incomodo mais frequente são as dores na região lombar, contudo, algumas pessoas podem não sentir alterações.

“Uma grande parte das hérnias são assintomáticas, apresentam poucos sintomas e tratamento simples. Inclusive, a maior parte dos pacientes são homens”, diz o doutor.

Cerca de metade das pessoas acima de 50 anos possuem alguma alteração no disco, sendo apenas 30% destas com sintomas detectáveis. O tratamento é simples, nem sempre sendo necessário intervenção cirúrgica, apenas medicamentoso e fisioterapia adequada.

Mesmo em casos onde a cirurgia é necessária, a medicina atual possui intervenções menos invasivas e arriscadas, sem limite de idade pré-estabelecido. Algumas vezes o procedimento é realizado apenas com sedação e anestesia local.

“Felizmente hoje em dia o tratamento da hérnia de disco está menos invasivo que antes. Já existem cirurgias que fazemos com cortes pequenos”, explica, desmistificando a crença de que processos cirúrgicos realizados na coluna levam à deficiências. Apenas em casos onde o paciente já possui algum outro problema prévio.

Além das dores nas costas, alterações de sensibilidade para coxa, perna e pé também são sentidas. É comum que a hérnia de disco seja confundida com a osteofitose, popularmente conhecida como “bico de papagaio”.

A formação do bico de papagaio ocorre a partir de um crescimento anormal das bordas de duas vértebras vizinhas, com o objetivo de manter a estabilidade da coluna, afetada pela degeneração dos discos, cartilagens e articulações.

Ambas as patologias surgem a partir de fatores semelhantes, como sedentarismo, má postura, obesidade, estresse, tabagismo, alcoolismo, lesões, inflamações, traumas ou fraturas anteriores na coluna.

O surgimento do problema pode ser evitado se o indivíduo se atentar à sua postura e frequência de atividades físicas. Para mais precaução e melhor cuidado, é recomendável procurar um profissional de fisioterapia, para que seja instruído o cuidado adequado para correção da postura e melhora da mobilidade corporal.

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