Seis a cada 10 baianos eram católicos, mas número de evangélicos e sem religião disparou, aponta Censo 2022
Segundo o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 57% da população baiana de 10 anos ou mais se declarava católica
Em 2022, pouco mais da metade dos baianos se declarava católica, conforme dados do Censo divulgados nesta sexta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O levantamento aponta que 57% da população do estado com 10 anos ou mais seguia a religião, o equivalente a cerca de 7 milhões de pessoas. Apesar de ainda ser predominante, a presença do catolicismo tem diminuído significativamente nos últimos anos. A Bahia continua entre os estados com maior número absoluto de católicos — atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais —, mas, proporcionalmente, ocupava a 14ª colocação no país, com a menor taxa do Nordeste.
O recuo no número de fiéis vem desde 1940, quando os católicos representavam 98,9% da população baiana. A queda se tornou mais acentuada a partir da década de 1980. Entre 2010 e 2022, o estado registrou uma redução de 9,4% nesse grupo, o que equivale a cerca de 728 mil pessoas a menos.